Política
Vadinho garante que nem se a Dilma e o Lula pedir, apoia Bolzan para presidente
"Por uma questão de lealdade vou acompanhar o voto do vereador Marcos Roberto, que me apoiou na minha campanha de deputado estadual", diz Vadinho.
Flávio Paes/Região News
08 de Dezembro de 2014 - 01:31
Se depender do apoio do seu colega de partido, Edivaldo dos Santos, o vereador Sérgio Bolzan não conseguirá o sétimo voto necessário para ser o candidato de consenso da base do Governo à presidência da Câmara de Sidrolândia. Nem se a presidente Dilma; o ex-presidente Lula, o Zeca e o Delcidio vierem a Sidrolândia me pedir, apoiaria Bolzan, declarou Vadinho, reagindo de forma irônica, diante da informação de que Bolzan vai recorrer à direção regional do PT na tentativa de enquadrá-lo para que o apóie no projeto de suceder o vereador Ilson Peres na presidência do Legislativo.
Vadinho fez uma ressalva: Isto é um direito dele (Bolzan) e do partido tomar a decisão que acharem convenientes. Por uma questão de lealdade vou acompanhar o voto do vereador Marcos Roberto, que me apoiou na minha campanha de deputado estadual. Se ele for candidato, meu voto é dele. De repente ele resolve apoiar minha candidatura, por que não?, dispara.
Embora avalie que em política não se pode agir com rancor, Vadinho deixa claro que não perdoa algumas atitudes de Bolzan no passado que considera imperdoáveis. Ele lembra que política é uma via de mão dupla, daí não se sentir em condições de apoiar a candidatura do colega que quando exerceu a presidência de forma interina, no início da atual legislatura em 2013, se recusou a nomear alguns dos seus assessores e ele teve de pagar do próprio bolso o salário desses companheiros de partido.
Mais recentemente Bolzan acabou apoiando a candidatura a deputado estadual de João Grandão, esquecendo segundo ele, o compromisso de apoio a sua candidatura. Ele deve ter mudado de ideia ao perceber que eu não tinha dinheiro, nem uma grande estrutura, relata o petista durante entrevista ao RN.




