Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Quarta, 24 de Abril de 2024

Política

Vereadores retomam atividades dia 17 e anexo será inaugurado em março

O trabalho diferenciado refletiu junto à comunidade que também faz uma avaliação positiva da atuação dos vereadores.

Flávio Paes/Região News

26 de Janeiro de 2014 - 23:36

Os vereadores de Sidrolândia retomam suas atividades em plenário no próximo dia 17 de fevereiro, mas só em março devem se transferir para seus novos gabinetes no anexo da Câmara que está com sua construção praticamente pronta. A obra vai custar em torno de R$ 700 mil, mais R$ 180 mil para compra de computadores e mobiliário.

A pretensão inicial do presidente, Ilson Peres, era entregar o anexo junto com a sessão inaugural, mas decidiu só receber o novo prédio quando a empreiteira entregar o laudo de vistoria do Corpo de Bombeiros, além de instalar uma porta corta-fogo e cabeamentos para instalação de tomadas do sistema de som do plenarinho.

Só depois destas providências é que Peres vai pagar a Construbrás o saldo do contrato no valor de R$ 109 mil. Com o adiamento da inauguração do anexo, nove dos 13 vereadores mantiveram seus gabinetes improvisados na Galeria Augusta, na Rua Lucia de Souza Mello.

O anexo da Câmara tem 732 metros de área construída, com estacionamento no térreo, gabinetes e um plenarinho. A obra foi iniciada pelo ex-presidente, Jean Nazareth, que em dezembro chegou a fazer uma inauguração provisória, sem que o prédio tivesse com o acabamento concluído.

Em abril, uma chuva intensa, alagou os gabinetes, revelando problemas no sistema de calhas do telhado. Foi então alugada a salas na Galeria Augusta (ao custo de R$ 2,2 mil por mês) onde nove vereadores se instalaram. A obra ficou parada de janeiro a abril porque a empreiteira exigia um aditivo de 25%, que elevaria o custo da obra em R$ 174,75 mil.

O presidente Ilson Peres não concordou e contratou um perito, Eduardo Aleixo, para fazer uma avaliação das condições do prédio. O engenheiro avaliou que o prédio não tinha problemas estruturais, entretanto, seria necessário fazer os projetos elétrico e hidráulico, além da substituição de alguns materiais.

Reconheceu que o custo da obra estava com uma defasagem de 58%. O metro quadrado foi contratado a R$ 828,00 quando o custo real seria R$ 1.300,00, o que exigiria um desembolso de mais R$ 400 mil, bem acima do saldo do contrato de R$ 109 mil. Mesmo com esta defasagem, a empreiteira assumiu o prejuízo e não renunciou à obra.

Além da retomada e conclusão do anexo, o presidente da Câmara, avalia que em 2013 o Legislativo teve um ano de atividades intensas, com audiências públicas, formação de comissões especiais de investigação e até uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito).

“Esta é uma câmara bem mais combativa, que tem procurado cumprir com seu papel de fiscalizar o Executivo, além de servir como caixa de ressonância das reivindicações populares”. Este trabalho diferenciado refletiu junto à comunidade que também faz uma avaliação positiva da atuação dos vereadores. Veja reportagem completa clicando no player.