Waldemar comunica ao prefeito que vai deixar liderança do Governo na Câmara

O vereador Waldemar Acosta (PDT) comunicou ao prefeito Ari Basso na semana passada que não pretende continuar como líder do Governo na Câmara na legislatura que começa no próximo dia 23. "Dei minha contribuição num momento delicado da administração municipal, que adotou medidas impopulares, como o fechamento do posto central depois da meia-noite; estudantes invadiram o Paço Municipal em protesto contra a gratuidade do transporte", lembra o vereador. Acosta assumiu a liderança do Governo ano passado, no mês seguinte ao acordo que resultou no alinhamento do PDT (com seus dois vereadores) para base situacionista e nomeação do pedetista e ex-vereador Antonio Galdino, como secretário de Infraestrutura.

Inicialmente a intenção de Waldemar era transferir a liderança para o ex-presidente Ilson Peres, que teria em seu favor o fato de ter comandado à Câmara no biênio 2013/2014, além de ser vereador de terceiro mandato. Seu plano não deu certo porque Peres foi convidado e deve assumir a Secretaria de Governo. "Há outros vereadores na base que com certeza  tem condições de assumir esta função", avalia o pedetista. Acosta foi o segundo vereador a exercer a liderança do prefeito Ari Basso. Antes dele, quem cumpriu a função, em 2013, foi o petista Edivaldo dos Santos, que  acabou migrando para a oposição.

Waldemar, que também é o presidente do diretório municipal do PDT, mostrou ao prefeito que não teria como conciliar suas tarefas de dirigente partidário com a liderança do Governo. O vereador vai se empenhar no trabalho de fortalecimento da legenda na cidade, pretendendo atrair novas lideranças que garantam a formação de uma chapa forte de candidatos a vereador e até mesmo, viabilizar um projeto de candidatura própria a prefeito na eleição de 2016. "Recebi esta incumbência da cúpula estadual,em especial, do deputado federal Dagoberto Nogueira que esteve em Sidrolândia mostrando a importância de garantir competitividade à legenda".

Em relação ao seu trabalho como vereador, Waldemar quer se dedicar a outras tarefas na Câmara. "Quero estar livre para participar e se possível, disputar a presidência da Comissão de Legalidade e Cidadania, que é estratégica,porque a tramitação de todos os projetos depende do parecer favorável da CGAL". A função também é pleiteada pelo vereador Mauricio Anache, que é favorito para o cargo, porque integra uma bancada (a do Solidariedade) com quatro integrantes, enquanto Acosta conta apenas com Edno Ribas, como companheiro de bancada.