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Política

Zeca rejeita apoio a Puccinelli, mas aceita aliança com Simone e Nelsinho em 2014

A aliança entre o PT e o PMDB quase foi fechada em 2010, quando Puccinelli disputava a reeleição

Midiamax

13 de Março de 2013 - 09:39

O ex-governador e agora vereador de Campo Grande, Zeca do PT, está disposto a fazer aliança com o PMDB em Mato Grosso do Sul. Todavia, impõe uma condição: a de que o governador André Puccinelli (PMDB) não ocupe cargos na chapa dos dois partidos.

Zeca entende que uma aliança com Puccinelli, avaliado por ele como prepotente, prejudica a chapa do partido, que tem como candidato do senador Delcídio Amaral (PT). “Eu defendo uma aliança com a Simone (vice-governadora Simone Tebet), que é diferente, ou com o próprio Nelsinho”, justificou.

Zeca explica que não vai brigar pela vaga no Senado por entender que ela tem que ficar aberta no PT para ser proposta a aliados. Ele cita como opções o PP, PV e o PSB. “Partidos do campo democrático e não o PSDB, adversário no campo nacional”.

O vereador rejeita uma aliança com o PSDB porque o partido tem como pré-candidato o senador Aécio Neves, adversário direto da presidente Dilma Rousseff (PT) em 2014. Já a aliança com o PMDB também tem justificativa em tratativas nacionais, neste caso o entendimento com Dilma.

A aliança entre o PT e o PMDB quase foi fechada em 2010, quando Puccinelli disputava a reeleição. Ele chegou a conversar com Delcídio, que disputava a vaga no Senado, mas a aliança foi derrubada por Zeca, que disputou o governo com Puccinelli.

A briga entre os dois governadores começou em 1996, quando Zeca perdeu a eleição para a Prefeitura de Campo Grande por diferença pequena de votos. O resultado foi bastante contestado pelos petistas, que depois conseguiram chegar ao Governo do Estado.