Região
Juiz abre procedimento para apurar se testemunha foi torturada por delegado do Garras
Na petição David, que atua na defesa de Jamil, acusa o delegado Fábio Peró e duas promotoras e defende a anulação do processo.
Flávio Paes/Região News
25 de Junho de 2020 - 09:31

O juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, diante da denúncia apresentada pelo advogado David Olindo, abriu procedimento para investigar se a mulher do guarda municipal, Marcelo Rios, foi submetida a tortura na sede do Garras, para confirmar em depoimento o envolvimento do marido com uma suposta organização criminosa comandada por Jamil Name e o filho, Jamil Name Filho.
Na petição David, que atua na defesa de Jamil, acusa o delegado Fábio Peró e duas promotoras, defende a anulação de todo o processo aberto a partir da Operação Omertà, porque as provas teriam sido obtidas de forma ilícita, por meio de tortura. Se o juiz não anular o processo, David anuncia que vai recorrer as outras instâncias do Judiciário.
Nesta entrevista ao Região News, o advogado, que foi alvo da segunda fase da Operação Omertà, quando teve seu escritório invadido por agentes do Garras, que apreenderam computadores e pertences pessoais (devolvidos nesta quarta-feira), faz uma avaliação crítica das investigações e mais uma vez, reafirma a inocência do seu cliente. Confira a entrevista na íntegra.
Gaeco devolve pertences apreendidos no escritório de David OlindoO advogado David Moura de Olindo, concedeu entrevista ao RN sobre a terceira fase da Operação Omertà que prendeu o ex-deputado estadual, Gerson Domingos. Assista.
Publicado por Regiao News em Quarta-feira, 24 de junho de 2020