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Região

Militar da Aeronáutica é preso suspeito de matar esposa e jogar corpo na BR-060

Ele chegou à Deam uniformizado e sem algemas, por volta das 14h desta segunda-feira.

Campo Grande News

07 de Fevereiro de 2022 - 15:23

Militar da Aeronáutica é preso suspeito de matar esposa e jogar corpo na BR-060
Casal em foto publicada por ele no Facebook. (Foto: Reprodução)

Tamerson Ribeiro Lima de Souza, militar da Aeronáutica, de 31 anos, é o principal suspeito de assassinar a esposa, Natalin Nara Garcia de Freitas Maia, 22 anos, encontrada morta na tarde deste domingo (6), à margem da rodovia BR-060, na saída para Sidrolândia, em Campo Grande. Ele foi preso por policiais do GOI (Grupo de Operações e Investigações) da Polícia Civil, nesta tarde, e levado para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).

O suspeito chegou à unidade policial uniformizado e sem algemas, por volta das 14h. A delegada Ana Paula Trindade Ferreira ficou responsável pela lavratura do auto de prisão em flagrante.

Cerca de uma hora e 15 minutos depois da chegada dele à delegacia, viatura da Base Aérea de Campo Grande foi até o local buscá-lo. Tamerson deixou a Deam pela porta dos fundos e foi levado para a Base Aérea de Campo Grande.

Militar da Aeronáutica é preso suspeito de matar esposa e jogar corpo na BR-060
Tamerson Souza usou máscara para cobrir o rosto. (Foto: Kísie Ainoã)

Conforme informado por Tamerson em rede social, os dois estavam juntos desde dezembro de 2016. A jovem estudou Enfermagem na FCG/Facsul de Campo Grande. Além de estar da Força Aérea Brasileira desde dezembro de 2011, Tamerson diz na internet ser natural de Mesquita (RJ).

Brutal - Natalin estava com uma fratura no braço e o pescoço quebrado, segundo a Polícia Civil. O corpo da vítima foi encontrado pelo funcionário de uma fazenda, no matagal ao lado da porteira de entrada de uma propriedade rural, que fica no quilômetro 372 da rodovia. Ela não portava documentos e foi identificada depois.

No sistema da polícia, Natalin aparece como vítima de lesão corporal em 2015 e ameaça em 2019. Ambas as ocorrências são por violência doméstica registradas em Paranaíba.