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Saúde

Com atraso da produção da CoronaVac, 963 pessoas estão à espera da segunda dose

963 pessoas que receberam a primeira dose da CoronaVac estão à espera da dose de reforço para completar a Imunização.

Flávio Paes/ RN

02 de Maio de 2021 - 21:13

Com atraso da produção da CoronaVac, 963 pessoas estão à espera da segunda dose
963 pessoas esperam á segunda dose. Foto: Assessoria de comunicação

Segundo o Vacinômetro de MS, painel online da Secretaria Estadual de Saúde de acompanhamento da vacinação contra Covid-19, em Sidrolândia 963 pessoas que receberam a primeira dose da CoronaVac estão à espera da dose de reforço para completar a Imunização. Em todo o Mato Grosso do Sul, aproximadamente 100 mil pessoas estão na mesma situação. O recomendado pelo Ministério da Saúde é que haja um intervalo de até 28 dias entre a primeira e a segunda dose.

Conforme o Vacinômetro, Sidrolândia aplicou 5.851 na 1ª dose da CoronaVac e 4.310 da segunda dose. O saldo de 578 já foi usado para completar a imunização e com isto falta atender os 963 já mencionados. Neste grupo estão 622 pessoas que receberam a primeira dose no último de 3 de abril, sendo, 389 da faixa etária entre 62 e 64 anos; 215 de 65 a 69 anos; 12 pessoas entre 70 e 74 anos; 2 entre 75 e 79 anos e 80 pessoas acima de 80 anos.

Vaivém de decisões

A interrupção no fornecimento de doses da CoronaVac comprometeu o calendário de aplicação do reforço imunizante em todo o País. Por enquanto a Secretaria Estadual de Saúde não tem previsão de quando a situação será normalizada. É pouco provável que isto ocorra em maio, quando Mato Grosso do Sul deve receber 77 mil doses, quando faltam 100 mil imunizantes para o reforço.

De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o desabastecimento é resultado da conduta de seu antecessor no comando da pasta, Eduardo Pazuello.

"[O atraso] decorre da aplicação da segunda dose como primeira dose", afirmou. "Logo que houver entrega da CoronaVac, [o problema] será solucionado." Antes, os estados estocavam vacinas para garantir que todas as pessoas já imunizadas recebessem a segunda dose. Em fevereiro, no entanto, Pazuello mudou a orientação: determinou que todas as vacinas fossem aplicadas de imediato, sem a preocupação de guardar parte delas.