Ao completar 100 dias de gestão, prefeito inaugura Laboratório Municipal de Análises Clínicas

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O prefeito Rodrigo Basso que completa nesta quinta-feira 100 dias de gestão, inaugurou as 14 horas o Laboratório Municipal de Análises Clínicas que será instalado na Rua São Paulo, 413. O laboratório, que funcionava no Centro de Especialidades Médicas, inicialmente funcionará até às 17 horas, mas está no planejamento da Secretaria de Saúde abrir o laboratório em regime 24 horas, inclusive aos sábados, domingos e feriados, para dar sustentação ao pronto atendimento na UPA em tempo integral.

Nestes primeiros 100 dias de gestão, o prefeito Rodrigo Basso foi alvo de críticas porque muitos exames de análises clínicas deixaram de ser feitos por falta de reagentes. Nesta quinta-feira, Bell Portillo, moradora do Assentamento Vista Alegre, fez uma postagem nas redes sociais em tom de desabafo para demonstrar " profunda insatisfação e revolta com a gestão dos postos de saúde e UPAs em Sidrolândia".

Ela relata uma série de problemas que afetam diretamente a saúde e bem-estar.''

"Em janeiro, marquei consultas e fui informado de que precisaria realizar um exame específico. No entanto, desde então, tenho sido constantemente informado de que não há vagas disponíveis para a realização do exame. Isso é inaceitável, pois a falta de vagas está afetando diretamente a minha saúde e o meu direito à assistência médica.

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Além disso, a desinformação e a falta de comunicação eficaz por parte dos funcionários dos postos de saúde e UPAs são um problema crônico. Quando solicito informações, sou frequentemente atendido com respostas vagas e imprecisas, o que dificulta ainda mais a minha busca por atendimento médico.

A moradora reclama da demora no atendimento na UPA.

"Na última vez que fomos com a minha mãe para ser atendida tivemos que esperar mais de duas horas e meia. Agora mais uma vez foi o cúmulo do descaso. Estamos no ESF Marta Kazue Mauro aguardando atendimento para o período da tarde porque durante a manhã não houve mais médico para atender, detalhe que esqueceram de informar aos pacientes.

Essa situação é um exemplo claro da ineficiência e da falta de prioridade com que a saúde pública é tratada em nossa cidade. É inaceitável que os cidadãos sejam submetidos a esse tipo de tratamento, especialmente quando se trata de questões de saúde", comenta.

Poucos avanços

Além de transferir do Centro de Especialidades Médicas para um prédio alugado, o laboratório de análises clínicas com o reaproveitamento dos mesmos equipamentos, nestes primeiros 100 dias de gestão, o prefeito deu início a reforma de apenas um dos três postos de saúde (Cleide Piran) que têm obras contratadas desde junho do ano passado. Foi desativada a Clínica de Saúde da Família. O atendimento pediátrico foi levado para o Centro de Especialidades Médicas, com a promessa de montar uma estrutura de atenção à criança num espaço adaptado na UPA onde hoje é o almoxarifado. Após ficar dois meses sem pagar a subvenção do Hospital Elmíria Silvério Barbosa, em março passou a repassar aumento de 50%. Ainda não foi acertada a equipe para viabilizar a entrada em funcionamento da maternidade que permitirá a realização de cesarianas após quase 10 anos. Continua a demanda de cirurgias eletivas e exames por imagem, embora o hospital tenha tomografia e ressonância magnética de última geração praticamente ociosos.