SIDROLÂNDIA- MS
Apagões persistem na zona rural de Sidrolândia e moradora recorre ao Procon após perder medicamentos
Mesmo após manutenção emergencial na área urbana, comunidades rurais seguem com quedas constantes e longa instabilidade no fornecimento de energia.
Redação/Região News
17 de Novembro de 2025 - 13:57

Na mesma semana em que a Energisa iniciou uma manutenção emergencial na rede urbana, os moradores da zona rural de Sidrolândia continuam sofrendo com apagões e oscilações de energia. A instabilidade persiste em várias regiões do campo, levando famílias a enfrentarem prejuízos e a buscarem ajuda no Procon.
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Uma das reclamações mais graves vem de Jussara Tibola Favero, moradora do Assentamento Eldorado II, na região conhecida como Bafo da Onça. Segundo ela, na semana passada a propriedade ficou sem luz cinco vezes, e nesta segunda-feira a energia caiu por volta de 6h30 da manhã e o fornecimento só foi restabelecido às 9h05.
Diante da repetição dos apagões, Jussara registrou uma reclamação no Procon contra a Energisa. Ela relata que a instabilidade não causa apenas transtornos domésticos: compromete diretamente a conservação dos medicamentos controlados usados por ela e pelo marido.
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“Sem energia não tem como manter na temperatura adequada. A gente fica com medo de perder remédios caros e necessários”, desabafa.
A situação se repete em outras propriedades rurais. Irene Cândida dos Santos, também do Eldorado, afirma que no começo da semana a energia faltou todos os dias.
“Na quinta-feira mesmo ficamos mais de 10 horas sem luz”, relata.
Para Ednalva Martins, a rotina é de insegurança elétrica:
“Um dia tem, outro dia não tem. A oscilação continua do mesmo jeito.”
Na semana passada, equipes da Energisa começaram a substituição de cabos da rede na área urbana, medida anunciada como emergencial para estabilizar o fornecimento. No entanto, as zonas rurais não sentiram melhora, e os apagões continuam frequentes.
Setor produtivo cobra investimentos
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A situação chegou ao setor empresarial. O presidente da Fiems, Sérgio Longen, defendeu que haja mobilização para cobrar da Energisa mais investimentos na infraestrutura elétrica, com foco na estabilidade do fornecimento tanto para a cidade quanto para o campo.




