Casal preso com 375,5 kg de maconha é condenado a 4 anos de prisão no semiaberto

Após 5 meses na cadeia, desde a semana passada está em liberdade, monitorado por tornozeleira eletrônica, um casal residente em Ponta Porã. E. F, 24 anos e J.M.S, 25 anos, foram condenados por tráfico de drogas a 4 anos e dois meses, além do pagamento de multa no valor de RS 21,1 mil.

Como os dois acusados são primários, não tem antecedentes, o juiz da Vara Criminal de Sidrolândia, garantiu a eles o cumprimento da pena em regime semiaberto. O casal foi preso transportando 375,5 quilos de maconha e um tambor com 17,1 kg de sementes da droga. Em 12 de agosto do ano passado os dois foram abordados pela Polícia Rodoviária Federal na Base Operacional de Sidrolândia.

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O que chamou a atenção dos policiais foi que o Volkswagen Saveiro branco, placa OOK-0172, veículo no qual o casal viajava, aparentava estar transportando uma carga pesada. Quando se aproximaram da janela do motorista, os policiais sentiram o odor característico de maconha. O rapaz admitiu que havia sido contratado por um desconhecido em Ponta Porã para levar a droga até um bar na Avenida Ludio Coelho, em Campo Grande. Ganharia RS 8 mil, tendo recebido R$ 1 mil adiantados.

A mulher tentou se livrar do processo por tráfico de drogas. O marido teria dito a ela que estava levando uma carga de cigarros fabricados no Paraguai, crime de descaminho que lhe permitiria responder em liberdade o processo. Alegou não ter sentido o cheiro da maconha porque perdeu o olfato desde que teve COVID-19. A explicação não convenceu a Polícia, o Ministério Público e o juiz, porque estava escondida entre os bancos e a lataria do veículo, um veículo de cabine simples.

Regime aberto

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O  jovem de 22 anos, A.M.P, também morador de Ponta Porã, foi sentenciado a um ano e oito meses em regime aberto. Ele foi preso no dia 8 de maio, transportando 1,460 gramas de maconha, tablete escondido numa caixa de madeira. Ao ser abordado pela Polícia Militar, ele confessou ter sido contratado por R$ 2.500,00 para levar o entorpecente até a Capital, de onde um segundo traficante, levaria até Goiânia. O rapaz viajava num ônibus que faz a linha Ponta Porã/Campo Grande parado numa barreira policial na MS-162 perto da Fazenda Barcelos. Como não ficou comprovado que o rapaz tem participação numa organização criminosa, o juiz se convenceu tratar-se de uma "mula", sem antecedentes criminais, reduziu de 5 para menos de dois anos sua pena.