SIDROLÂNDIA- MS
Censo mostra que 44,95% da população adulta de Sidrolândia não concluiu o Ensino Fundamental
Em nível estadual, este indicador é um pouco melhor, já que 34,08% dos sul-mato-grossense tem este mesmo nível de escolaridade.
Redação/ Região News
28 de Fevereiro de 2025 - 07:22

Os dados preliminares do Censo 2022 referentes à educação, divulgados nesta semana, mostram que 45,95% de Sidrolândia não tem instrução ou não concluiu o Ensino Fundamental. Em nível estadual, este indicador é um pouco melhor, já que 34,08% dos sul-mato-grossense tem este mesmo nível de escolaridade.
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São 15.255 sidrolandenses que frequentaram menos de 9 anos os bancos escolares.''
Em 12 anos, houve um avanço na escolarização, tomando como referência que em 2010, quando foi realizado o penúltimo censo, 65,35% da população adulta não tinha concluído o 9⁰ ano do Ensino Fundamental. Também é expressivo o número de pessoas que iniciaram o Ensino Médio e não concluíram. Elas representam 17,53% da população (5.949 habitantes), índice superior à estadual que 15,42%.
A taxa de frequência bruta, a porcentagem de pessoas de uma determinada faixa etária matriculada na escola, mostra que 28,87% das crianças entre zero e três anos estão em creches, enquanto a média estadual é de 33,54%, abaixo da meta do Plano Nacional de Educação de 50%. Na faixa etária de 4 a 5 anos, a taxa é de 81,71%; chega a 97% entre as crianças e adolescentes de 6 a 14 anos; cai para 78%, entre os adolescentes de 15 a 17 anos, despencando para 20,81% entre os jovens de 18 e 24 anos, que deveriam estar fazendo faculdade. O índice de reprovação e evasão do Ensino Médio beira 20%.
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No Estado, 28,85% do segmento populacional desta faixa etária continua na escola. As mulheres têm em média 8,6 anos de estudo, enquanto os homens, 7,8 anos, bem abaixo da média estadual que é de 9,1 anos de estudos para os homens e 9,8 anos para as mulheres. Os sidrolandenses com descendência japonesa tem o maior tempo de estudo (10,3 anos); seguido dos brancos (9 anos); indígenas (8,2 anos); pardos (7,7 anos ) e pretos (7 anos).
O impacto dos baixos níveis de escolaridade se reflete em baixa oferta da mão de obra qualificada na cidade, onde 70% dos empregos gerados exigem pelo menos o nível médio de escolaridade que só 26% da população concluiu.




