Comunidade bloqueia MS-162 e cobra recapeamento até o distrito de Quebra-Coco

Desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira, está bloqueado um trecho da rodovia MS-162, em protesto contra a precária condição da via no trecho que liga Sidrolândia à região de Quebra-Coco. A mobilização tem como objetivo chamar a atenção das autoridades para os riscos à segurança provocados pela má qualidade do asfalto, situação que, segundo os organizadores da manifestação, já resultou inclusive em perdas de vidas.

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Os manifestantes afirmam que a rodovia está em estado crítico e necessita de reparos urgentes. As intervenções realizadas até o momento, como operações superficiais de tapa-buracos, não têm sido eficazes, já que o asfalto volta a se deteriorar rapidamente após as chuvas, agravando ainda mais as condições de tráfego.

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Na semana passada, o vereador e presidente da Câmara Municipal, Otacir Figueiredo, também se manifestou sobre o problema. Ele gravou um vídeo cobrando a execução da obra de recapeamento, que não foi contemplada no orçamento da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul (Agesul) para 2027.

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O trecho de cerca de 35 quilômetros está bastante danificado, mesmo após sucessivos serviços de tapa buraco, como o registrado na semana passada. A comunidade defende o recapeamento completo da MS-162 até Quebra-Coco como solução definitiva e afirma que o bloqueio da rodovia é uma medida extrema diante da falta de respostas concretas do poder público.

O bloqueio majoritariamente conta com a participação de moradores das comunidades indígenas das aldeias Córrego do Meio e Lagoinha.