SIDROLÂNDIA- MS
Empresa investigada garante não ter pago propina e diz que entregou equipamentos ao hospital há dois anos
A empresa garante que toda a movimentação financeira realizada diz respeito exclusivamente à venda e instalação de equipamentos hospitalares, entregues há dois anos.
Redação/Região News
21 de Novembro de 2025 - 07:49

A Pharbox Distribuidora Farmacêutica de Medicamentos Ltda, citada na Operação Dirty Pix do GECOC (Grupo Especial de Combate à Corrupção), divulgou nota oficial negando ter pago qualquer propina a vereadores de Sidrolândia ou ao presidente do Hospital Elmíria Silvério Barbosa. A empresa garante que toda a movimentação financeira realizada diz respeito exclusivamente à venda e instalação de equipamentos hospitalares, entregues há dois anos.
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A investigação do Ministério Público aponta supostas transferências via PIX feitas às vésperas do 2º turno da eleição para governador em 2022. Os valores teriam sido destinados aos então vereadores Cristina Fiúza (atual vice-prefeita), Enelvo Felini Júnior (atual secretário de Desenvolvimento Econômico), José Ademir Gabardo, Eliel da Silva Vaz, Izaqueu de Souza Diniz (Gabriel Autocar), Cleyton Martins Teixeira (secretário de Desenvolvimento Rural) e Cledinaldo Cotócio — grupo político conhecido como G8.
A Pharbox, porém, sustenta na nota oficial, que nenhuma transferência feita por ela ou por seu antigo dirigente foi destinada a dirigentes do hospital, políticos ou pessoas citadas pelo MP. A empresa reforça que sequer tinha conhecimento sobre quem eram os vereadores mencionados.
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Segundo a nota, o relacionamento comercial se restringiu à venda de dois equipamentos ao Hospital Elmíria Silvério Barbosa: uma Ressonância Magnética Siemens de 1,5 Tesla e uma Autoclave Industrial. Ambos foram entregues, instalados e colocados em funcionamento em setembro de 2023, e, conforme a empresa, permanecem operando normalmente há dois anos. A direção do hospital garante que a autoclave não foi entregue, tendo por isto recorrido à Justiça que determinou a entrega do equipamento
A Pharbox relata que arcou, inclusive, com obras de adequação da sala da Ressonância Magnética — custos que, segundo a empresa, não estavam previstos no contrato e teriam sido exigidos pelo hospital após o fechamento da venda. A companhia diz que assumiu a despesa para evitar prejuízo maior e cumprir integralmente o acordo.
A distribuidora afirma ainda ter absorvido custos de importação, transporte, instalação, treinamento e comissões da equipe comercial que atuava no Estado, acumulando prejuízo que não foi ressarcido. Após a entrega, a empresa rompeu totalmente sua relação comercial com os representantes locais por questões de compliance.
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Com mais de 40 anos de atuação, a Pharbox afirma nunca ter respondido a processos criminais e classifica como “levianas” as suspeitas de envolvimento em desvios. A empresa diz possuir notas fiscais, comprovantes e toda a documentação apta a demonstrar a regularidade da operação.
Por fim, informa que já se colocou à disposição do Ministério Público e do GECOC para colaborar com as investigações e fornecer todos os documentos necessários à elucidação dos fatos.




