SIDROLÂNDIA- MS
Justiça condena a mais de 8 anos de prisão rapaz que vendia drogas no Capão Seco
O traficante foi preso pela Polícia Militar no final da tarde do dia 23 de maio do ano passado.
Redação
24 de Janeiro de 2025 - 16:30

O juiz da 2ª Vara Criminal da Comarca de Sidrolândia, Fernando Moreira de Freitas, condenou por tráfico de drogas, 8 anos e 9 meses de prisão, além do pagamento de multa no valor de R$ 44.275,00, um rapaz de 28 anos. L. F T.S, mantinha um ponto de venda e distribuição de drogas na casa onde morava na agrovila do distrito do Capão Seco.
O traficante foi preso pela Polícia Militar no final da tarde do dia 23 de maio do ano passado. Em consulta ao sistema de dados da Segurança Pública, a guarnição constatou que havia um mandado de prisão contra ele. O suspeito autorizou a entrada da equipe na casa dele, onde mantinha guardada num caixa de sapato porções de drogas prontas para entregar à "clientela". Foram encontradas 34 porções e um tablete de 410 de gramas de maconha, duas "paradinhas" de cocaína. Também havia na casa uma balança de precisão, papel de de PVC para embalar as porções de droga para venda e uma máquina de cartão de crédito, ferramentas indispensável para facilitar o pagamento.
Na sentença condenatória, o juiz invocou decisões do STJ (Superior Tribunal de Justiça) para embasar sua decisão de impor uma pena mais pesada ao réu, mesmo diante da pequena quantidade de droga aprendidas (pouco mais de 400 gramas). Os maus antecedentes do acusado, com passagens pela Policia ainda na adolescência e duas condenações por tráfico, acabaram impondo a ele "a exasperação da pena", termo jurídico para o aumento da pena-base decorrente da ficha criminal do acusado .
Desde maio do ano passado, quando foi flagrado reincidindo no tráfico, L.F.T perdeu o direito de ficar em liberdade com uso de tornozeleira eletrônica desde que não se ausentasse de Campo Grande, comarca onde foi condenado em 23 de junho de 2023 a 5 anos de reclusão. Em 3 de maio de 2019 ele foi preso junho com um comparsa, M.V.S, acusado de manter um ponto de venda de droga na Avenida Marinha, Bairro Coophavila II. Os dois pretendiam faturar R$ 900,00 com a revenda de 1,2 kg de maconha que haviam comprado por R$ 400,00 de um fornecedor conhecido como pelo apelido de Bugui.




