SIDROLÂNDIA- MS
Mecânico que transportava 1,6 tonelada de maconha em Hilux é condenado a 5 anos em regime semiaberto
Ele dirigia uma Toyota Hilux branca, placa RTI-9A96, em alta velocidade e com a lanterna traseira queimada quando foi avistado por uma equipe da Polícia Rodoviária Federal.
Redação/Região News
24 de Novembro de 2025 - 13:28

O mecânico de motocicleta G.M.S.L., preso em 8 de junho de 2025 na BR-060, foi condenado a 5 anos de prisão em regime semiaberto pelo transporte de uma carga de 1.661,45 quilos de maconha. Ele dirigia uma Toyota Hilux branca, placa RTI-9A96, em alta velocidade e com a lanterna traseira queimada quando foi avistado por uma equipe da Polícia Rodoviária Federal.
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Segundo os policiais, eles seguiam em direção a Jardim quando, a cerca de 20 quilômetros de Sidrolândia, viram a caminhonete trafegando em alta velocidade e quase capotando devido ao peso da carga. Eles emitiram ordem de parada, que não foi obedecida. Durante a perseguição, um dos agentes atirou no pneu dianteiro direito da Hilux. Mesmo assim, o motorista arremessou o veículo contra a viatura antes de ser contido.
Dentro da caminhonete, os policiais encontraram 1.500 tabletes de maconha, totalizando mais de 1,6 tonelada da droga.
A versão do condenado
Em interrogatório, G.M.S.L. relatou morar em Campo Grande, onde trabalhava como mecânico de motocicletas com o pai. Disse que ganhava R$ 350,00 por semana e que, antes de ser preso, planejava abrir um lava-jato em sociedade com um amigo.
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Segundo ele, na semana anterior ao flagrante, indivíduos teriam sido vistos “cuidando” da casa da avó, localizada em frente à residência da mãe. Ele afirmou ter recebido uma ligação alertando sobre a presença desse grupo e foi ao local verificar. Lá, encontrou várias pessoas reunidas sob uma árvore. Foi informado de que seu irmão “Hugo”, preso no Estabelecimento Penal de Campo Grande, tinha um “serviço pendente” e que, caso ninguém pagasse, os criminosos entrariam na casa da família “e levariam o que tivesse”.
G.M.S.L. disse que tentou quitar a suposta dívida oferecendo uma motoneta, mas teve a proposta negada. Segundo a versão apresentada por ele, o grupo exigiu então que ele buscasse uma caminhonete carregada em Maracaju e a levasse até Campo Grande. Ele disse ter percebido se tratar de droga, mas aceitou por medo de represálias contra os familiares.
No dia 8 de junho, relatou ter encontrado dois homens em um Volkswagen Polo branco em um posto no Jardim Tarumã, de onde seguiram até Maracaju. No Posto Papagaio, os homens o deixaram ao lado da Hilux já destrancada. Ele afirmou que apenas entrou no veículo e não participou do carregamento, embora tenha visto que a carroceria estava abarrotada de tabletes de maconha.
A condenação
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A Justiça considerou as provas do flagrante e a grande quantidade de droga apreendida e condenou G.M.S.L. a 5 anos de reclusão, em regime inicial semiaberto, pelo crime de tráfico de drogas. A sentença também destacou o risco gerado na fuga, quando o réu arremessou o veículo contra a viatura policial.




