Moradores do São Bento relatam invasão de taturanas e cobram ação urgente da Saúde

Moradores da região do bairro São Bento vivem dias de apreensão diante da grande quantidade de taturanas circulando pelas ruas e invadindo residências. Os insetos, conhecidos por provocarem queimaduras e intensa dor ao contato, já causaram diversos incidentes, inclusive envolvendo crianças, pessoas com deficiência e adultos atingidos no rosto.

✅ Receba no WhatsApp as notícias do RN

Segundo a psicóloga Aletânia Gomes, a situação é preocupante e deixou de ser um caso pontual. “Já tivemos relatos de moradores picados, inclusive criança, pessoa com deficiência e morador atingido no rosto. Quem já teve contato sabe que a dor é intensa e o risco à saúde é real”, alertou.

É comum, de acordo com os relatos, encontrar taturanas atravessando calçadas, muros e paredes de casas, principalmente no período da noite. Uma moradora da Rua Marechal Deodoro contou que, em apenas uma noite, precisou eliminar cinco taturanas dentro da própria residência.

Há indícios de que a infestação esteja relacionada a um desequilíbrio ambiental, possivelmente causado pela grande concentração de árvores frutíferas, especialmente pés de manga sem poda adequada, além do acúmulo de folhas e galhos. A preocupação aumentou ainda mais após a informação de que taturanas teriam sido vistas na Escola Valério Carlos da Costa, o que acende um alerta para a segurança das crianças.

A moradora Roseli Bonfim, residente na Rua Shoishi Arakaki, relata que chegou a cortar um pé de manga na tentativa de reduzir a infestação. Ela mesma foi picada no dedo ao manusear um pano de cor marrom, onde o inseto estava camuflado. O marido sofreu queimaduras no rosto e no braço após vestir uma camiseta onde havia uma taturana escondida, e o filho também foi ferido no pé. A família vive com atenção redobrada devido à presença de uma filha cadeirante. “O risco é maior à noite, quando elas saem para ‘passear’ e acabam se camuflando em lençóis, roupas ou até no sofá”, relatou.

✅ Clique aqui para seguir o RN no Facebook 

Outra moradora, Adryelle Silva, da Rua General Malan, afirmou ter sentido uma “dor horrível” ao ser picada no pé. Segundo ela, a partir do final da tarde, por volta das 18h, as taturanas começam a aparecer nas ruas em busca de locais mais frescos. “Na semana passada, matei sete delas”, contou.

Diante da gravidade dos relatos, os moradores cobram que a situação não pode ser tratada como um episódio isolado e cobram ação imediata da Vigilância Sanitária e do setor ambiental do município, tanto para o controle da infestação quanto para orientação da população.

✅ Clique aqui para seguir o RN no Instagram

Mobilização da comunidade

Os moradores pedem apoio coletivo e orientam a população a:

✔️ Relatar oficialmente os casos de picadas

✔️ Registrar e compartilhar fotos, com cuidado

✔️ Apoiar uma mobilização para cobrar providências das autoridades

Orientações importantes à população

❌ Não tocar nas taturanas

🧤 Usar luvas ao varrer folhas ou galhos

🚑 Em caso de contato, procurar atendimento de saúde imediatamente

🐛 Isolar o local, sempre que possível, onde os insetos forem encontrados