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SIDROLÂNDIA- MS

Obras no Hospital Dona Elmíria Silvério Barbosa entram na reta final e inauguração está prevista para 9 de dezembro

As obras de ampliação e modernização do Hospital Dona Elmíria Silvério Barbosa estão 90% concluídas e devem ser inauguradas no dia 9 de dezembro.

Redação/Região News

27 de Outubro de 2025 - 07:19

Obras no Hospital Dona Elmíria Silvério Barbosa entram na reta final e inauguração está prevista para 9 de dezembro
Hospital Dona Elmíria Silvério Barbosa. Foto: Leone Marcos/Região News

As obras de ampliação e modernização do Hospital Dona Elmíria Silvério Barbosa estão 90% concluídas e devem ser inauguradas no dia 9 de dezembro, dentro da programação do aniversário de Sidrolândia. As obras foram iniciadas em agosto do ano passado, com prazo de conclusão do convênio em abril de 2026

O projeto, financiado por meio de convênio com a Itaipu Binacional, representa um investimento de R$ 8.583.628,30 e contempla a ampliação da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 22 novos leitos — sendo 10 de UTI —, novos consultórios, modernização da fachada e uma recepção mais ampla e confortável para os pacientes e acompanhantes.

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Está sendo aguardada para a solenidade de inauguração a presença do presidente da Itaipu Binacional, Enio Berri, que na primeira semana de dezembro deve estar em Campo Grande.

De acordo com a diretora administrativa do hospital, Amanda Basso, faltam apenas os últimos acabamentos na UTI, que deverá receber pintura nos próximos dias, e a conclusão da reforma da cozinha e da lavanderia, onde estão sendo feitos os retoques finais.

“A parte estrutural da UTI está pronta, dentro das normas e preparada para comportar respiradores e demais equipamentos”, explicou.

A ampliação aumentou em 961 metros quadrados a área construída total do hospital. O projeto incluiu uma reforma completa na estrutura já existente, com substituição de telhados e da rede elétrica, garantindo mais segurança e eficiência energética.

Com a entrega dos novos espaços, o hospital passará a contar com 77 leitos no total, um aumento expressivo em relação aos 55 anteriores.

“A estrutura está pronta para ser habilitada, mas dependemos da contratação dos profissionais exigidos para o funcionamento da UTI. Também buscamos emendas parlamentares para o custeio e a compra dos equipamentos”, destacou a diretora.

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A direção da entidade mantenedora trabalha para estruturar o hospital como referência na macrorregião de Campo Grande, ampliando a capacidade de atendimento e consolidando Sidrolândia como polo de saúde regional.

Além das cirurgias eletivas ortopédicas, já previstas no termo aditivo firmado com o Estado, o principal desafio agora é equipar a UTI e garantir o custeio necessário para o seu funcionamento permanente.

Atualmente, o hospital mantém parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, por meio do 7º Termo de Ortopedia, que permite a realização de cirurgias ortopédicas em Sidrolândia, reduzindo o envio de pacientes para a Santa Casa, em Campo Grande.

“Temos meta mínima de 20 cirurgias mensais e temos superado essa marca todos os meses”, ressaltou Amanda.

Além das ortopédicas, são realizadas 33 cirurgias contratualizadas com o município, além de cesarianas de urgência, quando há disponibilidade de ginecologista e anestesista.

Segundo Amanda Basso, o hospital realiza em média de 10 a 15 cesarianas por mês, sempre que há profissionais disponíveis e pacientes com indicação para o procedimento.

“Quando temos os profissionais presentes e há indicação médica, realizamos as cesarianas normalmente. O principal desafio ainda é manter a escala de anestesistas, que têm vindo com menor frequência, especialmente após a paralisação do MS Saúde. Eles costumam aceitar vir apenas quando há uma quantidade maior de procedimentos agendados”, explicou.

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A diretora reforçou que, por enquanto, o hospital ainda não dispõe de maternidade em funcionamento, justamente por falta de custeio permanente para manter a equipe completa.

“Para colocar a maternidade em funcionamento, o hospital precisaria dispor de uma equipe de retaguarda 24 horas, com obstetra, anestesista, pediatra e profissionais de enfermagem. Hoje, o custo dessa estrutura ainda é inviável sem uma verba específica”, detalhou Amanda.