SIDROLÂNDIA- MS
PIB de Sidrolândia cresce, mas cidade perde uma posição no ranking estadual
O Produto Interno Bruto (PIB) de Sidrolândia alcançou R$ 4,102 bilhões em 2023, registrando crescimento de 6,77%, conforme dados do IBGE.
Redação/Região News
19 de Dezembro de 2025 - 15:06

O Produto Interno Bruto (PIB) de Sidrolândia alcançou R$ 4,102 bilhões em 2023, registrando crescimento de 6,77%, conforme dados do IBGE. Apesar do crescimento, Sidrolândia perdeu posição no ranking estadual. Em 2022, o município ocupava o 6º lugar, superando Corumbá. Em 2023, foi ultrapassado pela cidade branca que registrou crescimento de 8,52%, alcançando R$ 4,187 bilhões. Com isso, a participação de Sidrolândia no PIB estadual recuou de 2,38% para 2,22%, uma queda de 6,72%.
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O ranking estadual do PIB é liderado por Campo Grande, com R$ 42,3 bilhões, seguida por Dourados (R$ 20,3 bilhões) e Três Lagoas (R$ 14,8 bilhões). Na sequência aparecem Ponta Porã, na 4ª posição, com R$ 6,1 bilhões, e Maracaju, que ocupa o 5º lugar entre as maiores economias do Estado, com R$ 5,9 bilhões. Corumbá aparece na 6ª colocação, com R$ 4,2 bilhões, à frente de Sidrolândia, que figura na 7ª posição, com R$ 4,1 bilhões.
Em perspectiva histórica, o PIB de Sidrolândia praticamente dobrou em cinco anos. Em 2018, o município registrava R$ 2,1 bilhões, ocupando então a 9ª posição no ranking estadual, evidenciando a aceleração do crescimento econômico local no período recente.
Em perspectiva histórica, Sidrolândia apresentou avanço expressivo. Em 2010, o PIB municipal era de R$ 764,4 milhões, com PIB per capita de R$ 18.169, evidenciando uma forte expansão ao longo de pouco mais de uma década.
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No contexto estadual, os cinco maiores municípios concentraram 52,1% do PIB em 2002. Em 2023, essa participação caiu para 48,4%, indicando uma leve desconcentração econômica.
Já o PIB de Mato Grosso do Sul passou de R$ 166,4 bilhões em 2022 para R$ 184,4 bilhões em 2023, crescimento de 10,8%, mantendo o Estado na 15ª posição nacional e elevando sua participação no PIB do país de 1,65% para 1,69%. Campo Grande segue como o 34º maior PIB municipal do Brasil, enquanto Selvíria mantém o maior PIB per capita do Estado e o 15º do país.

No contexto estadual, os cinco maiores municípios concentraram 52,1% do PIB em 2002. Em 2023, essa participação caiu para 48,4%, indicando uma leve desconcentração econômica. Selvíria mantém o maior PIB per capita do Estado e o 15º do país.
O Valor Adicionado Bruto (VAB), diferença entre as compras e vendas contabilizadas no município, totalizou R$ 2,924 bilhões, com forte peso da agropecuária, setor que segue como principal motor da economia local, movimentando R$ 1,333 bilhão, ou serviços: R$ 895,6 milhões, administração pública, defesa, educação, saúde e seguridade: R$ 409,7 milhões e indústria: R$ 285,7 milhões
O desempenho econômico ocorre em um contexto de ganhos expressivos de produtividade nas lavouras, especialmente de soja e milho. No entanto, a forte queda nos preços das commodities agrícolas tem limitado os efeitos positivos sobre a renda do produtor e, consequentemente, sobre a economia local.
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Na safra 2023, a soja registrou produtividade histórica de 69,06 sacas por hectare, bem acima das 41,82 sacas/ha em 2022. A área plantada cresceu de 251.017,95 hectares para 255.677,20 hectares, elevando a produção total para 1.059.496,65 toneladas, frente a 629.853,99 toneladas no ano anterior.
Entretanto, o avanço na produção não foi acompanhado pelos preços. A saca da soja, que chegou a R$ 200,00 em 2022, caiu para R$ 148,50 em 2023 e recuou ainda mais em 2025, sendo comercializada em torno de R$ 140,00, pressionando a margem de lucro dos produtores.
O milho também apresentou crescimento de área e produção nos últimos anos:
- 2023: área de 200.423 hectares, produtividade de 99,99 sacas/ha e produção de 1.202.427 toneladas;
- 2022: área de 190.438 hectares, produtividade de 108,13 sacas/ha e produção de 1.114.197 toneladas;
- 2021: produtividade de apenas 58,91 sacas/ha, com produção de 677.686 toneladas.
Assim como na soja, o preço do milho sofreu queda expressiva: de R$ 92,00 em 2022 para R$ 74,60 em 2023, chegando a R$ 58,00 em 2025.




