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SIDROLÂNDIA- MS

Prefeito condiciona saída do Posto de Identificação à reativação do IML no prédio vizinho ao hospital

A possibilidade de mudança surgiu após a direção do hospital solicitar a devolução do prédio ao Estado para uso próprio.

Redação/Região News

10 de Dezembro de 2025 - 16:17

Prefeito condiciona saída do Posto de Identificação à reativação do IML no prédio vizinho ao hospital
Posto de Identificação. Foto: Leone Marcos/Região News

O prefeito de Sidrolândia, Rodrigo Basso, garante que o Posto de Identificação só deixará o prédio onde funciona há 12 anos na esquina das ruas Distrito Federal e Alagoas, anexo ao Hospital Elmíria Silvério Barbosa, caso a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) aceite reativar no local o Instituto Médico Legal (IML). O imóvel, construído pelo Governo do Estado em 1998, formalmente está no terreno do hospital porque a área não foi desmembrada e por isto, quase três décadas depois de ser inaugurado, ainda não foi incorporado ao patrimônio público estadual. Desde 2013 lá funciona o posto de identificação.

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A possibilidade de mudança surgiu após a direção do hospital solicitar a devolução do prédio ao Estado para uso próprio. A instituição pretendia adaptar as instalações para implantar um banco de sangue.

A Prefeitura chegou a alugar uma casa na Rua São Paulo para onde seriam transmitidos o posto, o Departamento Municipal de Trânsito e a Ciretran, enquanto estiver em andamento a reforma e ampliação da sede própria na Rua Alagoas.

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Segundo o chefe do posto, Clayton Ortega, cerca de 50 pessoas são atendidas diariamente para emissão de carteira de identidade. De junho até agora, já foram entregues 3.873 documentos à população. Com a melhora da estrutura, Ortega acredita que seja possível dobrar o atendimento e garante estar empenhado em convencer a Sejusp a reinstalar o IML no município. Na primeira tentativa, iniciativa dos vereadores Adavilton Brandão e Shirlei Basso, não houve avanços. O secretário Antônio Carlos Videira descartou a proposta de imediato. Não haveria pessoal, nem orçamento para cobrir os custos.

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A ausência de um IML em Sidrolândia provoca longas esperas em casos de acidentes ou crimes com vítimas fatais. A retirada dos corpos depende da chegada de equipes de Campo Grande, o que pode levar horas e impacta diretamente os serviços funerários e o andamento das investigações.