SIDROLÂNDIA- MS
Prefeito defende produtividade, avalia ponto eletrônico e justifica gratificações
Segundo ele, a lógica é simples: quanto mais o funcionário conseguir entregar, dentro das condições oferecidas pela gestão, maior poderá ser sua remuneração.
Redação/Região News
21 de Agosto de 2025 - 14:39

O prefeito de Sidrolândia, Rodrigo Basso, em entrevista à Rádio Jota FM na manhã desta quinta-feira, defendeu que a valorização salarial no serviço público municipal deve estar ligada diretamente à produtividade dos servidores. Segundo ele, a lógica é simples: quanto mais o funcionário conseguir entregar, dentro das condições oferecidas pela gestão, maior poderá ser sua remuneração.
“Se eu tenho R$ 10 mil para executar um serviço e um servidor consegue realizar sozinho, ele pode receber os R$ 10 mil. Mas se for preciso colocar cinco pessoas para fazer a mesma tarefa, o valor terá que ser dividido”, exemplificou o prefeito, ao defender a necessidade de conscientizar os servidores sobre o impacto da eficiência no uso dos recursos públicos.
Para reforçar esse controle, a Prefeitura estuda a implantação de ponto eletrônico em setores administrativos, como forma de organizar a jornada e assegurar a correção no pagamento de horas extras. Ele reconheceu, porém, que em algumas áreas, como motoristas e operadores de máquinas que atuam na zona rural, a adoção do sistema ainda é inviável.
O prefeito também saiu em defesa das gratificações pagas a determinados servidores. Segundo ele, esses adicionais não representam privilégios, mas sim a compensação por uma carga de trabalho diferenciada, muitas vezes em horários noturnos, finais de semana e feriados. “São profissionais que têm dedicação exclusiva e que, muitas vezes, estendem o expediente além do horário normal. Essa disponibilidade precisa ser reconhecida”, reforçou.
Na avaliação do gestor, mesmo com a reforma administrativa, os gastos com pessoal seguem controlados. A folha de pagamento gira em torno de R$ 14 milhões mensais, valor que, segundo o prefeito, está dentro dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “Conseguimos estabilizar as despesas com pessoal, mesmo após todos os ajustes que foram necessários para adequar salários aos pisos nacionais”, destacou.
Ainda conforme a administração, a reforma garantiu a atualização salarial de categorias como engenheiros, agentes de saúde e técnicos de enfermagem, atendendo exigências legais e dando mais transparência à folha de pagamento.




