SIDROLÂNDIA- MS
Prefeitura abre ecoponto para receber galhos e entulho e coleta de bags continuará temporariamente
A Prefeitura de Sidrolândia abriu o ecoponto, instalado na área do antigo lixão, para que a população possa destinar galhos, podas, troncos, grama e resíduos de varrição.
Redação/Região News
05 de Dezembro de 2025 - 09:14

A Prefeitura de Sidrolândia abriu o ecoponto, instalado na área do antigo lixão, para que a população possa destinar galhos, podas, troncos, grama e resíduos de varrição. Jardineiros, prestadores de serviço e demais moradores já podem utilizar o espaço. A partir de janeiro, o ecoponto também receberá até um metro cúbico de entulho por CPF, diariamente.
✅ Receba no WhatsApp as notícias do RN
Desde outubro, uma decisão da Justiça proibiu o descarte de galhos, folhas, entulhos e objetos inservíveis no aterro sanitário. Como a cidade ainda não contava com um ecoponto, a coleta de bags, realizada pela Prefeitura há duas décadas, foi suspensa. No entanto, diante da pressão da população, irritada com o acúmulo de lixo nas calçadas e passeios, o serviço vem sendo realizado de forma pontual.
✅ Clique aqui para seguir o RN no Facebook
Segundo o secretário de Meio Ambiente, Enelvo Junior, a coleta de entulhos, que estava prevista para ser interrompida em 28 de novembro, continuará temporariamente. Todo o material colocado em frente às residências e nos canteiros centrais deveria estar sendo encaminhado para a Unidade de Triagem de Resíduos (UTR), instalada no Assentamento Flórida.
Na segunda e terça-feira, mais de 50 carregamentos de bags foram descartados na UTR. Na quarta-feira, os moradores do assentamento bloquearam a passagem de 11 caminhões caçamba, e nem a presença de duas guarnições da Polícia Militar conseguiu resolver o impasse. Nesta quinta-feira, técnicos do Imasul estiveram na UTR, a pedido da promotoria, realizando vistoria no local para avaliar a situação e possíveis impactos ambientais.
✅ Clique aqui para seguir o RN no Instagram
Os moradores decidiram, em assembleia, se mobilizar contra a UTR, que recebeu licenciamento ambiental da Prefeitura. Eles temem que o local, um lote de 8 hectares próximo a uma reserva ambiental e a uma das nascentes do Córrego Cortado, se transforme em um lixão. A Prefeitura, por sua vez, garante que na UTR será realizada compostagem para a fabricação de adubo orgânico, aproveitando folhas e galhos podados na cidade.




