SIDROLÂNDIA- MS
Prefeitura concluí asfalto do acesso ao Frigorífico Balbinos
O cronograma da obra foi atrasado para atualização de um dos itens da planilha dos custos, a massa asfáltica.
Redação/Região News
21 de Novembro de 2022 - 10:56
Desde o sábado as carretas e caminhões que diariamente chegam ao Frigorífico Balbinos trazendo bois para abate, estão circulando pelo asfalto na Rua Dr.Costa Marques, que teve o prolongamento de 700 metros concluído no último final de semana. A obra era reivindicada há 6 anos, pré-requisito para a entrada em funcionamento da sala de desossa que quando for ativada, abrirará espaço do mercado exterior para a produção local.
Foram usados 17 caminhões de CBUQ no trecho por onde circulam diariamente 30 caminhões trazendo bois para abate e levando os cortes que vão para uma unidade da empresa em São Paulo onde é feita a desossa. Com a pavimentação pronta, será construído o meio-fio, boca de lobo e um dissipador de energia para reduzir a velocidade da enxurrada que desemboca no Córrego Vacaria. O cronograma da obra foi atrasado para atualização de um dos itens da planilha dos custos, a massa asfáltica que estava com preços defasados.
A obra foi licitada com os preços da planilha levantados em agosto de 2021, quando o custo da massa asfáltica era R$ 369,00 a tonelada. Hoje está custando R$ 630,00, o que gerou um desequilíbrio de aproximadamente R$ 170 mil que será pago no início de 2023. Foram feitos 594 metros de drenagem projetados para o corredor público que margeia a indústria e desce em direção ao Córrego Vacaria, atravessando uma faixa de terra dentro do pesqueiro.
A pavimentação chegou a ser iniciada pelo Governo do Estado em setembro de 2020, foi interrompida 5 meses depois por falta de licença ambiental. O acesso pavimentado é necessário para viabilizar o funcionamento da sala de desossa da indústria pronta há três anos. Para que a sala de desossa comece a funcionar será necessário asfaltar um trecho de mais 450 metros até a área de estacionamento das carretas. A prefeita Vanda Camilo assumiu o compromisso de fazer a obra em 2023. A unidade terá condições de ampliar em 57% sua produção para atingir o abate 1.100 cabeças.
Junto com a ampliação do abate, começará a funcionar a desossa o que permitirá dobrar o quadro de trabalhadores, gerando mais 300 empregos. A sala da desossa, que exigiu um investimento de R$ 20 milhões, tem capacidade para desossa de 5.500 peças por dia. O foco será destinar está produção para o mercado externo, mas antes disso a empresa precisará ser habilitada.