SIDROLÂNDIA- MS
Prefeitura licita reconstrução de creche interditada há 9 meses
A unidade, localizada na Avenida Aroeira, está fechada desde novembro de 2024, após uma inspeção dos bombeiros constatar riscos à segurança.
Redação/Região News
21 de Julho de 2025 - 09:00

A Prefeitura de Sidrolândia lançou nesta segunda-feira (21) o edital de licitação para contratar a empresa responsável pela reforma e ampliação do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Cantinho Feliz, interditado há nove meses pelo Corpo de Bombeiros.
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A unidade, localizada na Avenida Aroeira, está fechada desde novembro de 2024, após uma inspeção dos bombeiros constatar riscos à segurança. A interdição foi posteriormente reforçada por decisão judicial, em ação movida pelo Ministério Público, que determinou que o município alugasse um imóvel provisório para abrigar os alunos e iniciasse as obras de recuperação do prédio.
A Prefeitura chegou a iniciar os reparos com equipe própria, tendo removido a cobertura e feito pequenos consertos nas paredes. No entanto, os serviços foram interrompidos, e agora a gestão municipal busca contratar uma empresa especializada para executar a obra completa.
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Obra de quase R$ 800 mil, o valor orçado para a execução da obra é de R$ 791.028,39, e a abertura das propostas das empresas interessadas está marcada para o dia 6 de agosto. O projeto inclui:
- Construção de uma nova cobertura com telha metálica termoacústica;
- Pintura geral do prédio;
- Troca do piso;
- Instalações elétricas e hidráulicas novas, adequadas à climatização com ar-condicionado;
- Instalação de luminárias de emergência e extintores;
- Reforma dos banheiros, com barras de acessibilidade;
- Substituição da caixa d’água;
- Fechamento da sala de TV.
Histórico da interdição
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O CMEI foi interditado após uma guarnição dos bombeiros atender uma ocorrência de alagamento em algumas salas. A inspeção revelou condições estruturais precárias, como fissuras nas paredes, telhado comprometido, janelas e portas deterioradas, além da necessidade urgente de trocar toda a rede elétrica e hidráulica.
Mesmo após tentativas de reabrir a unidade com reparos emergenciais, a Justiça manteve a interdição por meio de liminar, obrigando o município a transferir as atividades escolares para um prédio alugado, onde os alunos permanecem até hoje.




