Prefeitura recebe R$ 2,9 milhões em emenda de Marcos Pollon para início do anel rodoviário

A Prefeitura de Sidrolândia recebeu R$ 2,97 milhões, recurso viabilizado emenda parlamentar do deputado federal Marcos Pollon (PL-MS) para dar início à abertura do primeiro trecho do anel rodoviário do município.

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A obra tem um custo estimado em R$ 11 milhões com um traçado de  4,3 quilômetros. O governador se comprometeu a autorizar a Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos licitar a obra no início de 2026.

O trecho inicial do anel partirá da rotatória na MS-162, em frente ao complexo de armazenagem da Cooperativa Lar, e seguirá até o pátio de estacionamento do Frigorífico Balbinos, com passagem próxima à Estação de Tratamento de Esgoto. O restante do traçado prevê a extensão da pista a BR-060, nas imediações do Complexo Industrial da Inpasa. O investimento total é de quase R$ 50 milhões.

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Nesta etapa a Prefeitura será responsável por desapropriar ou convencer os proprietários a doar trechos do traçado que atravessam suas fazendas, além de abrir a pista. Já a Agesul executará a pavimentação asfáltica após a conclusão das obras de base.

A abertura deste trecho do anel, entre a MS-162 e o pátio de estacionamento das carretas e caminhões frigoríficos, será fundamental para viabilizar o funcionamento da nova sala de desossa do Frigorífico Balbinos, proposta há mais de quatro anos. Com a entrada em operação, a unidade deverá gerar cerca de 300 novos empregos e será habilitada para exportar parte de sua produção.

No ano passado, foi concluída a pavimentação da Rua Dr. Costa Marques, no trecho que chega ao pátio de entrada dos servidores do frigorífico. No entanto, será necessário elaborar um projeto de drenagem para captar a enxurrada que desce do Bairro São Bento até o Rio Vacaria, evitando alagamentos e erosões.

Histórico e próximos passos

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A proposta do anel rodoviário começou em 2014, quando dois produtores rurais doaram 13 hectares ao município para a criação de uma avenida de duas pistas,  com ciclovia. O projeto enfrentou entraves financeiros e técnicos, como a falta de drenagem e licenciamento ambiental. Este traçado também começaria na MS-162 (saída para Maracaju). Acabou sendo descartado porque exigiria um investimento maior na construção de uma rotatória e na implantação de uma bacia de retenção para captar a enxurrada que desce da parte da margem direita (sentido Maracaju) da rodovia.