SIDROLÂNDIA- MS
Prefeitura responde a denúncias de garis e nega falta de EPIs e materiais de trabalho
A Prefeitura também rebateu a acusação de que os garis estariam sendo obrigados a trabalhar em dias de chuva.
Redação
03 de Julho de 2025 - 18:40

Após denúncias feitas por servidores da limpeza urbana de Sidrolândia sobre a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e materiais básicos de trabalho, a Prefeitura se manifestou por meio de nota oficial negando as irregularidades. Os garis relataram que estariam atuando sem luvas, capas de chuva, agasalhos e até vassouras, tendo que arcar com parte desses custos por conta própria.
Na terça-feira (1º), um grupo de trabalhadores abordou um assessor do secretário de Infraestrutura, Enelvo Felini, na Praça do Bairro São Bento, e denunciou as condições precárias enfrentadas no dia a dia. Segundo os servidores, além da ausência de equipamentos, eles têm sido obrigados a trabalhar em dias de chuva, sob baixas temperaturas, sem qualquer proteção térmica — diferentemente dos coletores da empresa terceirizada Morhena Ambiental, que atuam uniformizados e com EPIs completos.
Os garis relataram que estariam atuando sem luvas, capas de chuva, agasalhos e até vassouras, tendo que arcar com parte desses custos por conta própria.”

Diante das queixas, o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais (SISEM), Wilber Soares, se reuniu com o secretário para relatar o problema e cobrar providências. No fim da tarde, o sindicato protocolou um ofício formalizando as reclamações e solicitando a compra de vassouras reforçadas, capas de chuva, luvas apropriadas e agasalhos térmicos, além de pedir que os serviços sejam suspensos em dias de chuva para preservar a saúde dos trabalhadores.
Prefeitura nega irregularidades
Após matéria veiculado no RN, em nota oficial, a Prefeitura de Sidrolândia afirmou que “todos os servidores responsáveis pela limpeza urbana do município têm à disposição os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) necessários para a execução de suas atividades, incluindo luvas, botas, máscaras e uniformes apropriados.”
Sobre os materiais de trabalho, o comunicado diz que “são fornecidos integralmente pela administração municipal” e que “em nenhum momento os servidores são obrigados a arcar com esses custos”.
A Prefeitura também rebateu a acusação de que os garis estariam sendo obrigados a trabalhar em dias de chuva. “A orientação da Prefeitura é clara: os trabalhadores não devem ser expostos a riscos. Em caso de condições climáticas desfavoráveis, os serviços são suspensos ou reorganizados de forma a preservar a integridade dos servidores.”
Apesar do posicionamento oficial, o sindicato afirma que as denúncias são recorrentes e que, na prática, os servidores seguem enfrentando dificuldades para exercer suas funções com segurança e dignidade.
LEIA OFICIO DO SINDICATO





