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Prestação de contas da Prefeitura mostra que no 1⁰ semestre receita cresceu 23,2% e despesas caíram 10,7%
Os números sobre a situação econômico-financeira da Prefeitura foram apresentados em audiência pública pelo contador da Secretaria de Fazenda Renato Silva.
Redação/Região News
03 de Agosto de 2025 - 18:51

A Prefeitura terminou o 1⁰ semestre de 2025 com as contas equilibradas, favorecida pelo crescimento de 23,2% nas receitas na comparação com igual período do ano passado, percentual bem acima da inflação oficial dos últimos 12 meses, que fechou em 5,8%. Os números sobre a situação econômico-financeira da Prefeitura foram apresentados em audiência pública pelo contador da Secretaria de Fazenda Renato Silva.
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A receita total cresceu de R$ 187,5 para R$ 231,1 milhões. A receita corrente líquida (que exclui os saldos de financiamentos e os dividendos das aplicações), contribuições sociais descontadas dos servidores, também teve crescimento expressivo, passando de R$ 150,3 milhões para R$ 177,9 milhões (+18,4%).
No mesmo período, houve uma redução das chamadas despesas primárias (gastos com obras e serviços, folha de pagamento) que caíram de R$ 176,4 milhões em 2024 para R$ 157,4 milhões em 2025 (-10,7%). Essa combinação resultou na reversão do déficit registrado em 2024, de R$ 26 milhões, para um superávit de R$ 20,5 milhões em 2025.
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Parte da redução das despesas foi assegurada pelo adiamento do início de 17 de fevereiro para 10 de março, o que significou economia com transporte escolar, salário dos professores e servidores temporários, além da merenda. Houve também enxugamento do quadro de contratados. Essas medidas se refletiram na redução dos investimentos em educação. No primeiro semestre de 2024 foram gastos com Educação, 30,08% de receita de impostos e transferências, R$ 34.693.070,75, mais de 96% foram destinados ao pagamento de salários dos professores. Neste ano foram gastos R$ 25.888.475,69, abaixo do mínimo (25%) previsto na Constituição, R$ 31,4 milhões. Os salários do magistério absorveram 81,81% do orçamento.
Já os investimentos em saúde aumentaram de R$ 16,5 milhões para R$ 24,5 milhões, mais de R$ 6 milhões acima do mínimo exigido de 15% da receita líquida. Os investimentos em obras e serviços, caíram de R$ 16,6 milhões para R$ 3 milhões.
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Os gastos com pessoal aumentaram de R$ 79,85 milhões para R$ 83,17 milhões, crescimento de 4,17%. Apesar do aumento, o percentual de comprometimento da Receita Corrente Líquida com a folha caiu de 53,11% para 46,73%.
As despesas com pessoal foram impactados com o reajuste de 6,28% aos professores efetivos em janeiro; pagamento de R$ 1 milhão em rescisões de 230 comissionados da gestão anterior; decisão do piso salarial dos efetivos a partir de junho quando também foi concedido aumento aos professores contratados, no mesmo percentual dado aos efetivos. O quadro de servidores cresceu 6% (de 3.092 para 3.279 funcionários).




