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SIDROLÂNDIA- MS

Primeiro braço do anel terá três lotes, novo acesso ao centro e investimento de R$ 16 milhões

Basso também se comprometeu a entregar ao governo, por meio de desapropriações ou negociações, todo o traçado necessário para a execução do anel.

Redação/Região News

25 de Novembro de 2025 - 16:20

Primeiro braço do anel terá três lotes, novo acesso ao centro e investimento de R$ 16 milhões

O primeiro braço do anel rodoviário de Sidrolândia — com 6,3 km de extensão — será executado em três lotes de obras, totalizando R$ 16 milhões em investimentos, divididos entre o Governo do Estado e a Prefeitura. Além do trecho principal, o pacote inclui mais 4 km de acessos, conectando a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) ao Frigorífico Balbinos e, a partir dali, até o centro da cidade pela Rua Antônio Alves Nantes. Quem vier do centro terá a João Márcio Ferreira Terra como alternativa de tráfego.

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Esse eixo inicial compreende o trecho entre a MS-162 (saída para Maracaju) e a elevatória de esgoto da Sanesul, com 2,3 km.

Nesta terça-feira, o prefeito Rodrigo Basso se reuniu com o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Guilherme Alcântara de Carvalho, o adjunto Luiz Octávio e o diretor-presidente da Agesul, Rudi Fiorese. A LBM Engenharia, contratada pela Prefeitura, deve apresentar até o dia 15 o projeto executivo revisado, incorporando todas as adequações solicitadas pelo Estado.

Basso também se comprometeu a entregar ao governo, por meio de desapropriações ou negociações, todo o traçado necessário para a execução do anel.

Três lotes de obras

  • Lote 1 – MS-162 até a Estação Elevatória de Esgoto
  • Extensão: 2,3 km
  • Execução: Governo do Estado
  • Custo: R$ 6 milhões
  • Lote 2 – Estação Elevatória até o pátio de estacionamento do Frigorífico Balbinos
  • Execução: Prefeitura
  • Custo: R$ 4 milhões

Recursos:

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  • R$ 3 milhões – emenda do deputado Polon
  • R$ 1 milhão – emenda do senador Nelsinho Trad
  • Lote 3 – Acesso do frigorífico ao centro pela Rua Antônio Alves Nantes
  • Execução: Governo do Estado
  • Custo: R$ 5 milhões

Trecho final do anel ainda não tem projeto nem recursos

O Governo do Estado ainda não dispõe de recursos para executar o trecho final do anel rodoviário, entre a estação elevatória e a BR-060, altura da Inpasa. A obra, orçada em R$ 50 milhões, só deve ser viabilizada a partir de 2027, quando o governador Eduardo Riedel, se for reeleito, iniciará o segundo mandato.

A abertura desse trecho criará uma via marginal ao Rio Vacaria, permitindo que moradores do São Bento acessem o anel sem precisar passar pelo centro da cidade. Quem vem de Maracaju ou Ponta Porã também deixará de depender da Avenida Dorvalino dos Santos para chegar ao São Bento.

Demandas atendidas pelo MS Ativo

As obras do primeiro  braço do anel e o projeto de drenagem da Rua General Osório, no Bairro São Bento, foram contempladas no programa MS Ativo, após solicitação do prefeito Rodrigo Basso ao governador Eduardo Riedel.

Ficou de fora, por ora, a construção da pista de pouso, estimada em R$ 10 milhões. A drenagem do São Bento — orçada em R$ 3,5 milhões — deve ficar para 2027, sendo essencial para evitar alagamentos e absorver o maior volume de enxurrada gerado pela urbanização do Residencial Jatobá.

Impacto econômico: frigorífico ampliará operação

A abertura integral do primeiro braço é estratégica para viabilizar a nova sala de desossa do Frigorífico Balbinos, aguardada há mais de quatro anos. A ampliação deve gerar cerca de 300 novos empregos e habilitar a unidade a exportar parte de sua produção.

No ano passado, foi pavimentado o trecho da Rua Dr. Costa Marques que dá acesso ao pátio do frigorífico. Ainda assim, será necessário executar um projeto de drenagem para captar a enxurrada que desce do Bairro São Bento rumo ao Rio Vacaria.

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Em processo de recuperação judicial, com dívidas que somam mais de R$ 120 milhões, há 40 dias o frigorífico suspendeu os abates. Os 320 funcionários estão cumprindo expediente participando de treinamento.

Histórico do projeto

A ideia de construir o anel rodoviário surgiu em 2014, quando dois produtores rurais doaram 13 hectares ao município para uma avenida de duas pistas com ciclovia. O traçado, que também partiria da MS-162, acabou abandonado por falta de drenagem