SIDROLÂNDIA- MS
Queda nos índices de furtos e roubos em Sidrolândia contrasta com reincidência criminal de investigados
Já os roubos tiveram uma queda ainda mais expressiva: 30 casos em 2023, 16 em 2024 e apenas 8 em 2025, sendo apenas um veículo roubado neste período.
Redação/Região News
28 de Setembro de 2025 - 17:27

Os indicadores criminalidade de Sidrolândia mostram redução significativa nos últimos três anos. Em relação aos furtos, foram 425 registros em 2023, caindo para 393 em 2024 e 223 até setembro de 2025. Já os roubos tiveram uma queda ainda mais expressiva: 30 casos em 2023, 16 em 2024 e apenas 8 em 2025, sendo apenas um veículo roubado neste período.
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Apesar dessa queda nos índices gerais, o histórico criminal de alguns investigados mostra reincidência em diferentes modalidades de crime, como no caso de R.R.M, conhecido como “Paraguaio" e R.A.G.
Em 14 de outubro de 2018, Paraguaio tomou o celular de uma mulher na Rua Leôncio de Souza Brito em pagamento da dívida do marido para quem tinha vendido droga.
Preso em seguida, foi colocado em liberdade após a audiência de custódia. O processo se arrastou por seis anos, produziu 287 páginas, culminando com sua absolvição pelo juiz Bruce Henrique dos Santos, após o próprio Ministério Público pedir a absolvição diante das contradições nas versões apresentadas. Ao depor durante o processo de instrução criminal, a vítima apresentou uma versão diferente. Garantiu que no dia da prisão de Paraguaio estava internada e acusou o ex-marido de obrigá-la a lhe entregar o telefone.
Duas semanas antes do flagrante no Bairro São Bento, em 2 de outubro de 2018, R.R.M já havia sido preso por tráfico de drogas no Bairro Campina Ipacaray. Durante diligência, tentou se desfazer de 16,6 g de maconha, 2,7 g de pasta base e 25,9 g de cocaína. Foi condenado a 6 anos e 6 meses de prisão, com direito de recorrer em liberdade.
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Em 1º de abril de 2022, voltou a ser preso, dessa vez em companhia de outros quatro investigados, J. V.N.O, A.G.P.G, R.R.M e J.E H, numa operação de combate ao tráfico interestadual, na ocasião, a polícia interceptou 188 tabletes de maconha (200,8 kg) que seriam levados de Campo Grande a Três Lagoas.
A investigação apontou que R.A.M tinha participação direta no esquema logístico de armazenamento e preparo da droga. Em sua decisão, a juíza Eucélia Moreira ressaltou a gravidade do crime e a organização do grupo, condenando-o a 8 anos de prisão em regime fechado, sem direito de recorrer em liberdade.
Mesmo após essas condenações, continuou praticando crimes patrimoniais, desta vez no município de Bonito. Em 8 de maio de 2024, entrou com um comparsa pelo telhado do depósito do Supermercado Santos e levou 17 potes de sorvete. Foi condenado pelo juiz Milton Zanutto Júnior a 2 anos e 3 meses de prisão, com direito de recorrer em liberdade.
R.A.G: furto em cafeteria, igreja e supermercado. Outra "figurinha" conhecida pelas forças de segurança é R F.G, 21 anos, que tem um longo histórico de prisões por furtos não só em Sidrolândia, mas também em Jardim e Bonito.
Em 25 de abril do ano passado, foi preso pelo furto de um botijão industrial da cafeteria Di Maria em Sidrolândia. Foi condenado pelo juiz Fernando Moreira a 2 anos de reclusão em regime semiaberto.
De volta às ruas, R.F.G, foi para Bonito onde se juntou a um comparsa , M.M.S, para praticar novos furtos. Levaram pelo telhado no depósito do Supermercado Santos, de onde levaram 17 pontes de sorvete. A investida criminosa lhe custou uma pena de dois anos e três meses de prisão, com direto de recorrer em liberdade.
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Menos de dois meses depois, junto com o mesmo comparsa, participou de três arrombamentos em Bonito. Os suspeitos levaram equipamentos de som da 1ª Igreja Batista. Entraram na casa da capitã da Polícia Militar, Bruna Carlos Sanches Rodrigues, levando um notebook, conjuntos de facas, tênis, sapatos, perfume, shampoo, bebidas, ferramentas, além de munições e um carregador. Praticaram um terceiro arrombamento mas não conseguiram levar nada da residência. O juiz Milton Zanutto Junior o condenou a 5 anos de prisão.
Atualmente, R.A.G. responde a pelo menos seis processos nas comarcas de Jardim, Bonito e Sidrolândia.




