Saúde deixa de fora hospitais que cumpriram 1/3 da meta na retomada do Mais Saúde, Menos Fila

O Hospital de Sidrolândia está entre os sete hospitais de Mato Grosso do Sul que ficaram de fora da retomada do programa Mais Saúde, Menos Fila, por já terem cumprido cerca de um terço das metas previstas em contrato.

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A unidade realizou 283 procedimentos entre julho e setembro, somando R$ 431.327,02 em atendimentos, o que representa 1/3 do total contratado, estimado em R$ 1.293.981,03.

Atualmente, o programa conta com 68 estabelecimentos habilitados, totalizando R$ 32 milhões em recursos distribuídos conforme os procedimentos contratualizados. Deste total, 61 hospitais já retomaram os atendimentos, enquanto sete unidades — entre elas o Hospital de Sidrolândia — permanecerão temporariamente fora da nova fase, por já terem alcançado o percentual mínimo de execução da meta.

Entre os hospitais que voltaram a atender estão o São Julião e o Adventista do Pênfigo, ambos de Campo Grande, que ainda não haviam atingido o valor total dos contratos no momento da suspensão. Essas unidades receberam autorização para retomar integralmente as cirurgias até a execução completa dos recursos previstos.

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Foram destinados R$ 6 milhões em três contratos firmados com o Hospital São Julião, o Hospital Municipal de Costa Rica e o Hospital SIAS, de Fátima do Sul, para ampliar a oferta de procedimentos, incluindo atendimentos de retina e cirurgias de rotina.

O Hospital SIAS também recebeu um aporte adicional de R$ 1,4 milhão, voltado à realização de cirurgias de catarata, pterígio e Yag Laser, reforçando a rede oftalmológica estadual.

Outra frente é o Cinturão de Ortopedia, criado para reduzir as filas da especialidade. Desde julho, um aditivo de R$ 9,6 milhões foi firmado com seis hospitais — Aquidauana, Bataguassu, Coxim, Maracaju, Ribas do Rio Pardo e Sidrolândia — para execução de procedimentos de média complexidade em ortopedia, com vigência até dezembro.

Segundo a secretária estadual de Saúde, Crhistinne Maymone, as medidas buscam fortalecer a rede pública e reduzir desigualdades regionais.

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“Estamos fortalecendo a rede estadual com estratégias que garantem atendimento mais próximo e eficiente para a população. As ações em oftalmologia e ortopedia demonstram o esforço permanente em ampliar o acesso e reduzir as filas de espera”, destacou.