Sidrolândia registra fechamento de 149 vagas de trabalho em três meses, e geração de emprego cai no acumulado do ano

Sidrolândia fechou 149 postos formais de trabalho num ciclo de 90 dias (abrangendo os meses de agosto, setembro e outubro), conforme dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quinta-feira. Com exceção de julho, em que não houve abertura de novas vagas (o saldo entre contratações e demissões foi zerado), todos os meses tem registrado redução de emprego, sendo que em outubro o corte foi de 50 vagas.

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No mesmo intervalo de tempo, em 2024 a economia local gerou 181 novos empregos com carteira assinada. No balanço final, foram abertas 330 menos vagas que no ano passado.

No acumulado de agosto/setembro/outubro/2025, o número de contratações caiu 10% (menos 194 admissões), somando 1.727 recrutamentos, e enquanto as demissões cresceram 7,6%, passaram de Número de contratações em 2025  caiu 194 -10% a menos. Mais 136 demissões - cresceram 7,6%, de 1.740 em 2024 para 1.876 neste ano. De janeiro a outubro de 2025, o município gerou apenas 152 empregos, desempenho muito inferior ao dos anos anteriores.

Trimestre negativo

Sidrolândia teve retração de 82% (–81,97%) na geração de empregos em 2025 na comparação com 2024, o que corresponde à redução de 690 vagas.

Motivos para o desaquecimento

• Algumas questões econômicas conjunturais economia local ajudam o desaquecimento do mercado de trabalho.
• O complexo industrial da Inpasa, iniciado em 2023, chegou a empregar 2.500 trabalhadores, dos quais mais de 80% eram trazidos de estados do Norte e Nordeste.
• Com a conclusão das obras, em 2025 houve desmobilização em massa, impactando principalmente construção civil e serviços ligados ao canteiro.
• A JBS realizou a automação da linha de desossa de coxa de frango, setor que anteriormente mobilizava mais de 100 operários.
• A modernização reduziu a necessidade de mão de obra, contribuindo para o saldo negativo do setor industrial.

Panorama estadual

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A geração de empregos em Mato Grosso do Sul registrou queda em outubro, quando o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) apontou abertura de 880 vagas formais, após a contratação de 34.640 trabalhadores e o desligamento de 33.760. O resultado ocorreu em Mato Grosso do Sul, em ritmo menor que o observado desde julho, quando o saldo cresceu pela última vez, segundo o levantamento federal.

Em Sidrolândia, foram registradas 547 contratações e 597 demissões, resultando no fechamento de 50 vagas de emprego. O setor industrial, segmento que gera mais emprego, registrou no período 193 demissões e 88 contratações, resultando no fechamento de 105 vagas de trabalho. No setor de serviços, o  cenário foi de equilíbrio, com 119 contratações e 123 dispensas, déficit de 4 vagas. Na agropecuária, abertura de 28 vagas, 124 contratações e 96 demissões.

O levantamento divulgado nesta quinta-feira (27) mostrou queda de 0,39% nas admissões em relação a setembro, mês em que 34.776 trabalhadores foram contratados. O relatório apontou alta de 1,08% nas demissões, em comparação aos 33.397 desligamentos registrados no período anterior. Os dados revelaram diminuição no ritmo de novas vagas, aliada à estabilidade nas dispensas, o que reduziu o crescimento do emprego no Estado.

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O comércio liderou a criação de vagas, com saldo de 432 novos postos de trabalho no mês. A construção civil ficou em segundo lugar, com saldo de 412 vagas, seguida pela indústria, que criou 203 oportunidades. O setor de serviços fechou o período com saldo negativo de 95 vagas, enquanto a agropecuária encerrou o mês com menos 72 trabalhadores.

O setor de serviços contratou 12.239 pessoas e demitiu 12.334, o que formou o maior movimento interno de mão de obra do mês. O comércio registrou 8.360 admissões e 7.928 demissões, o que garantiu o melhor saldo entre os segmentos econômicos do Estado. O setor comercial também manteve o maior número de admissões no ano.