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SIDROLÂNDIA- MS

TJ mantém presos envolvidos no tribunal do crime em que quase mataram desafeto

A vítima se salvou quando os suspeitos fugiram diante da aproximação da Polícia e ele pode se esconder em casa.

Redação/Região News

13 de Julho de 2025 - 17:27

TJ mantém presos envolvidos no tribunal do crime em que quase mataram desafeto

A 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça rejeitou os pedidos de habeas corpus apresentados pelo advogado de defesa, mantendo presos até o julgamento os três envolvidos na tentativa de homicídio num suposto tribunal do crime determinado pelo Primeiro Comando da Capital. No dia 15 de janeiro, L.A.Z.S , G.N.C e V.H.S.L, capturaram G.M, que acabou baleado na axila, no braço, o revólver falhou no terceiro disparo, mas, no quarto, ele foi atingido nas costas, disparo feito por um dos suspeitos, o Patinho. A vítima se salvou quando os suspeitos fugiram diante da aproximação da Polícia e ele pode se esconder em casa.

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G.M ficou vários dias internado e perdeu o movimento do braço ferido. Ele disse que virou alvo dos suspeitos, um deles seu ex-companheiro de cela, porque teria intercedido em defesa da mulher de L.A.Z.S de quem era vizinho, no momento que era agredida por ele.

Os desembargadores da 3ª Câmara Criminal, endossaram o relator do desembargador Fernando Paes de Campos.

"É incabível a substituição da custódia preventiva por quaisquer outras medidas diversas da prisão, por serem insuficientes e inadequadas ao caso concreto, considerando não só a gravidade acentuada, mas também diante de sua reiteração delitiva e periculosidade já mencionada", sustenta o desembargador.

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Julgamento

Um dos envolvidos nesta tentativa de homicídio, G.N.C, vai sentar no banco dos réus no próximo dia 23 de outubro às 13 horas. Ele será julgado pela morte de M.J.S, 22 anos, assassinado dia 15 de setembro de 2023. G.N.C foi preso no dia seguinte por guarnições da Polícia Militar de Sidrolândia e do Batalhão de Choque da Capital. M.J.S foi morto com um tiro no peito em frente da casa onde morava na Rua Getúlio Pereira Arruda, no Cascatinha. O suspeito, conforme relato do tio da vítima que presenciou o crime, fugiu no Toyota Corolla prata em que chegou na casa de M.J.S.

Gabriel teria feito 4 ou 5 disparos, mas só um teria acertado M.J.S que morreu logo após receber os primeiros socorros no Hospital Elmíria Silvério Barbosa. A informação inicial apurada pela Polícia é que o crime seria um acerto de contas do PCC.

O autor do crime disse aos policiais que matou M.J.S porque a vítima o teria agredido com um tapa no rosto. G.C.N, foi colocado em liberdade em setembro do passado, após permanecer um ano preso.

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Ele virou réu pelo crime e teve a prisão preventiva revogada pelo juiz Fernando Moreira Freitas da Silva. No dia 17 de setembro do ano passado, o magistrado aceitou a denúncia e o tornou réu pelo homicídio e pelo porte ilegal de arma de fogo, no entanto, revogou a prisão do rapaz. Na decisão, o juiz considerou não existirem elementos “reveladores de sua periculosidade”, ou seja, em liberdade ele não oferece risco.

G.N.C deveria cumprir recolhimento domiciliar noturna, inclusive nos fins de semana e feriados e não pode sair da cidade sem autorização judicial. Além de comparecer mensalmente em juízo para justificar suas atividades.