SIDROLÂNDIA- MS
Uniões consensuais superam casamentos formais em Sidrolândia, aponta Censo 2022
Entre as transformações mais expressivas está o avanço das uniões consensuais, que seguem sendo a forma predominante de convivência entre casais no município.
Redação/Região News
06 de Novembro de 2025 - 13:32

Os dados do Censo 2022 mostram que, embora tenha crescido o número total de casais em Sidrolândia nos últimos 12 anos, a forma como os sidrolandenses constituem família passou por mudanças profundas. Entre as transformações mais expressivas está o avanço das uniões consensuais, que seguem sendo a forma predominante de convivência entre casais no município.
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Em 2022, 39,42% dos casais viviam em união estável, percentual superior ao dos casamentos formalizados em cartório e na igreja. Já os casados no civil e religioso, que em 2010 eram a maioria (35,69%), caíram para 30,78%, indicando perda de espaço das uniões tradicionais. Por outro lado, os casamentos apenas civis cresceram de 17,69% para 24,73%, mostrando uma preferência maior pela formalização exclusivamente cartorial. O casamento apenas religioso segue em queda e representa apenas 5,06% do total.
No período, o número total de casais subiu de 19.373 para 22.096, um aumento de 14%.
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A tendência acompanha o cenário nacional, marcado por maior flexibilização dos modelos familiares e formalizações tardias, além de aspectos como custo das cerimônias religiosas e mudanças de comportamento entre gerações mais jovens.
Casais sem filhos aumentam e famílias ficam menores
O Censo também revela que Sidrolândia tem cada vez mais casais sem filhos. Esse grupo passou de 3.204 em 2010 para 4.994 em 2022, crescimento de 55,8%. A participação no total de casais saltou de 32,5% para 41,7%.
A proporção de casais com um filho permaneceu praticamente estável (30,39% para 30%), enquanto aqueles com dois filhos diminuíram de 23,07% para 20,02%. O quadro indica um encolhimento das famílias, impulsionado por fatores como o aumento do custo de vida, o adiamento da maternidade e paternidade e a maior inserção da mulher no mercado de trabalho.
Renda ainda é desafio para parte das famílias
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O levantamento mostra que 8,62% dos casais do município vivem com renda de até um salário mínimo, o que representa 5.388 famílias em situação de vulnerabilidade econômica. Destas, 58 sobrevivem com até meio salário mínimo, enquanto 436 contam com até um salário mínimo completo.




