SIDROLÂNDIA- MS
Vereadores constatam problemas de manutenção nas escolas às vésperas da volta às aulas
Além das questões estruturais, a comissão encontrou peças remanescentes do uniforme escolar distribuído no ano passado.
Redação/Região News
08 de Março de 2025 - 08:35

Sidrolândia enfrenta dificuldades na manutenção das escolas municipais às vésperas do retorno às aulas, previsto para esta segunda-feira, dia 10. Uma comissão de vereadores que visitou diversas unidades de ensino na última quinta-feira encontrou problemas estruturais que podem comprometer o início do ano letivo.

Na Escola Olinda Brito de Souza, foi constatado pelos vereadores banheiros interditados enquanto telhas quebradas nos corredores e nas salas de aula aumentam o risco de alagamentos em caso de chuva. Apesar de a Prefeitura ter adiado o início das aulas em 20 dias – em comparação com a rede estadual e de outros municípios – para realizar reformas emergenciais sob decreto de situação de emergência na Educação, muitos reparos ainda não foram concluídos.
Os serviços de manutenção foram executados por equipes da própria Prefeitura como medida de contenção de despesas.''
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Na Escola Pedro Aleixo, por exemplo, funcionários e pais de alunos realizaram um mutirão para pintar algumas salas de aula utilizando materiais doados. O vereador Gabriel Autocar questiona os motivos para o atraso nas reformas e não acredita que a situação seja consequência de falta de recursos. Segundo ele, a gestão municipal adotou medidas de austeridade, restringindo o atendimento ao público no Paço Municipal por 100 dias e arrecadou mais de R$ 4 milhões com o pagamento à vista do IPTU até 10 de fevereiro.

A vereadora Elaine de Souza, que também integrou a comissão de fiscalização, acredita que, apesar dos problemas, as escolas têm condições de receber os alunos a partir de segunda-feira. “São prédios construídos há mais de 40 anos e precisam de reformas mais amplas, que exigem captação de novos recursos para viabilizar os investimentos”, afirmou. Durante a vistoria, os parlamentares percorreram as escolas Pedro Aleixo, Valério Carlos da Costa, Olinda Brito de Souza, Porfíria Lopes do Nascimento, Natália Moraes de Oliveira e Sandro Gonzales.
Além das questões estruturais, a comissão encontrou peças remanescentes do uniforme escolar distribuído no ano passado. Até o momento, a Prefeitura ainda não iniciou o processo de licitação para a compra de novos uniformes e kits escolares para este ano.
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Em resposta às críticas, a assessoria de imprensa da Prefeitura afirmou que todas as escolas passaram por reparos emergenciais, com prioridade para as recomendações de segurança do Corpo de Bombeiros. Algumas salas das escolas Natália Moraes de Oliveira e Pedro Aleixo, assim como o Centro Municipal de Educação Infantil Cantinho Feliz, foram interditadas. Além disso, foram instalados pisos táteis, corrimões e outras melhorias na acessibilidade. Um cronograma de instalação de hidrantes no entorno das escolas foi apresentado ao Ministério Público, atendendo a uma das exigências dos bombeiros para liberar a certificação de funcionamento das unidades.
Apesar dos esforços da Prefeitura, a proximidade do retorno às aulas sem a conclusão das obras levanta preocupações sobre as condições das escolas para receber os estudantes com segurança.




