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Economia

Receita arrecada menos pelo 3º mês seguido e fecha outubro com R$ 583 mi

O terceiro setor destacado, o de arrecadação de receitas previdenciárias, somou R$ 241,7 milhões, também apresentando subtração

Campo Grande News

27 de Novembro de 2015 - 14:45

As arrecadações administradas pela Receita Federal em Mato Grosso do Sul tiveram decréscimo de R$ 64,5 milhões em outubro deste ano no comparativo com o montante arrecadado no mesmo mês do ano passado, segundo o órgão. O valor repete índice negativo apontado em setembro e agosto.

Segundo o levantamento, o Estado teve receita total de R$ 583,4 milhões neste outubro, contra R$ 647,9 milhões no outubro passado, o que representa queda de 9,96%.

Fazenda - A arrecadação fazendária também apresentou queda, alcançando valor de R$ 341,7 milhões, o que representa decréscimo de R$ 49,6 milhões em relação a outubro de 2014 que, na porcentagem, é o equivalente a 12,69% de desaceleração.

O terceiro setor destacado, o de arrecadação de receitas previdenciárias, somou R$ 241,7 milhões, também apresentando subtração. Nesse caso, foram recolhidos R$ 14,8 milhões a menos em outubro deste ano em relação ao mesmo mês do ano anterior, o que representa uma diminuição de 5,79%.

Em relação aos setores da economia que apresentaram incremento positivo na arrecadação do Estado em outubro de 2015 foram a fabricação de coque (combustível derivado do carvão betuminoso), o refino de petróleo e produção de álcool. Esses foram responsáveis pelo acréscimo de 1,3 milhão.

Positivos - Em seguida, contribuíram a captação, tratamento e distribuição de água, com acréscimo de R$ 1,2 milhão e, com R$ 1 milhão, seguros, resseguros, previdência complementar e planos de saúde.

Os setores econômicos que apresentaram as maiores reduções na arrecadação do Estado neste mesmo período foram a extração de minerais metálicos, com R$ 25,4 milhões, a administração pública e seguridade social, com R$ 5,5 milhões, e a construção, com R$ 3,9 milhões.

No que diz respeito ao papel desempenhado pelos tributos e contribuições, os que foram responsáveis pelo aumento na arrecadação neste período foram o ITR (Imposto Territorial Rural), R$ 2,1 milhões, e o Comprev, do Sistema de Compensação Previdenciária entre o Regime Geral da Previdência Social, com R$ 1,4 milhão.

Arrecadaram menos, entre os tributos, o IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica), com R$ 24 milhões, o CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), com R$ 9,5 milhões, e o código 2100 do CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) para empresas em geral, com R$ 5 milhões.