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Economia

Vale do Ivinhema produz 60% da mandioca de MS

O município de Ivinhema é o maior plantador da raiz em nível estadual com 2.250 hectares na atual safra

Correio do Estado

17 de Novembro de 2010 - 15:48

Mais de 60% da mandioca plantada em Mato Grosso do Sul na safra 2010/2011 está localizada na região do Vale do Ivinhema e na faixa de fronteira com o Paraguai, dentro da microrregião Iguatemi, na classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São 15.080 hectares para abastecer farinheiras e fecularias, também concentradas em cidades do extremo sul.

Conforme o IBGE, no Estado estão plantados 27.796 hectares em varias áreas, destacando-se também a microrregião de Dourados onde foram identificadas lavouras que somam 4.626 ha. Fora do centro-sul do Estado, a mandioca é cultivada mais fortemente por assentados em Sidrolândia com cerca de 1.000 hectares.

O município de Ivinhema é o maior plantador da raiz em nível estadual com 2.250 hectares na atual safra. Mas na região mais ao sul essa atividade agrícola também tem peso econômico em Itaquiraí, Eldorado e Naviraí, pois em cada município existem 1.600 ha de lavouras; em Mundo Novo a área é de 1.000 ha; em Novo Horizonte do Sul, 930 ha; em Paranhos, 850 ha; em Tacuru, 780 ha; em Iguatemi, 760 ha; em Deodápolis e Jateí, 700 ha, cada um; em Coronel Sapucaia, 600 ha; em Sete Quedas, 580 ha; em Angélica, 430 ha; e em Gloria de Dourados e Japorã, 300 ha, cada;

A produtividade nestes municípios na microrregião Iguatemi varia de 17.000 a 25.000 quilos por hectare – correspondendo a 21.889 toneladas de média. Com isso, a produção final será de 330 mil toneladas, das 551 mil/t que Mato Grosso do Sul colherá.

Dourados

A produção de mandioca para fins industriais e para abastecer supermercados e sacolões ainda é uma atividade relativamente nova na região de Dourados. Mas já são 4.626 hectares plantados e a tendência é de crescimento da área nas próximas safras, pois em Ponta Porã já funciona uma fecularia, que disputa a raiz da região com as concorrentes de Ivinhema, Naviraí, Nova Andradina e Mundo Novo.

Em Ponta Porã, segundo o IBGE, estão cultivados 1.500 hectares. Em Vicentina, 800 há; em Amambai, 500 ha; Fátima do Sul, 400 ha; em Dourados, 350 há; em Rio Brilhante, 300 há; em Juti, 186 há; em Caarapó, 160 há; enquanto Antonio João, Maracaju; Aral Moreira, Itaporã, Laguna Carapã, Nova Alvorada do Sul plantam abaixo de 150 hectares. A produção final desta microrregião é estimada em 89.496 toneladas.

Na microrregião de Nova Andradina, a mandiocultura é forte por causa das terras arenosas. Estão plantados 2.793 hectares em apenas cinco municípios: Nova Andradina (800 ha), Anaurilândia (700 ha), Batayporã (663 ha); Taquarussu (600 ha) e Bataguassu (30ha).

A quarta microrregião mais importante na produção de mandioca é a de Campo Grande. São 2.295 hectares, com destaque para o município de Sidrolândia que responde por 1.000 ha. Depois aparece Terenos com 400 ha.; Jaraguari, com 250 ha; Bandeirantes e Campo Grande, com 200 ha. cada um; Corguinho e Rochedo com 100 ha., cada; e Rio Negro, 45 ha.