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Pandemia eleva custos e força Alfa adiar para 2024 conclusão do matrizeiro

Em entrevista exclusiva ao Região News, o presidente da cooperativa, Romeo Bet, revelou que ao invés da estrutura ficar pronta em março de 2023, será entregue um ano depois.

Redação

14 de Dezembro de 2021 - 12:05

Pandemia eleva custos e força Alfa adiar para 2024 conclusão do matrizeiro

A explosão dos custos da construção civil, decorrente da pandemia, além da dificuldade de entrega dos materiais por parte dos fornecedores, forçaram a Cooperalfa atrasar em um ano o cronograma para entrega e início de operações da UPL (Unidade de Produção de Leitões) estrutura em construção numa área de 326 hectares.

Em entrevista exclusiva ao Região News, o presidente da cooperativa, Romeo Bet, revelou que ao invés da estrutura ficar pronta em março de 2023, será entregue um ano depois, quando serão alojadas 5 mil matrizes e em dezembro de 2024 estarão prontos para abater 680 leitões por dia para no Frigorífico da Aurora em São Gabriel do Oeste.

Eles serão destinados ao abate no Frigorífico da Aurora em São Gabriel do Oeste, onde a cota diária da Alfa passará de 250 para 430 animais abatidos por dia. Para que este ciclo de produção seja cumprido, a Alfa prevê a participação de até 70 produtores em Sidrolândia, Campo Grande e outros municípios próximos a São Gabriel. Os galpões terão capacidade para alojar até 1300 leitões, que chegarão com 20 kg e após 112 dias de engorda, atingirão 120 kg, ponto de abate.

Quando o projeto foi lançado havia uma estimativa que neste estágio seria necessário investimento entre R$ 80 e R$ 90 milhões. Como nos últimos 12 meses os insumos da construção subiram muito, este orçamento foi revisto com a projeção de um custo de R$ 200 milhões que é quanto a cooperativa projetava gastar para ter uma UPL capaz de alojar 10 mil matrizes.

Em média o produtor vai investir R$ 600 mil na construção de cada galpão. Vai ganhar R$ 35,00 por animal engordado, com possibilidade de ter 2,2 ciclos de produção por ano. Ou seja, o faturamento bruto por lote pode chegar a R$ 100 mil. O manejo de cada lote, exige a disponibilidade de um funcionário uma hora diária.

Confira a entrevista em vídeo do presidente da Alfa.