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Policial

Em MS, criança é estuprada e passa por cirurgia após lesões, diz polícia

Menina de 9 anos teve hemorragia intensa e lesões nos órgãos sexuais. Suspeito do crime é ex-convivente da mãe da menina, segundo a polícia.

G1

21 de Agosto de 2012 - 13:51

Uma criança de 9 anos foi estuprada e teve que passar por cirurgia na manhã de domingo (19), em razão das lesões provocadas pela violência sexual que aconteceu na madrugada do mesmo dia, no bairro Jardim Corcovado, em Campo Grande. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito, de 26 anos, foi identificado pela própria criança como ex-companheiro da mãe dela. Ele ainda não foi localizado pela polícia.

A menina e a mãe, de 27 anos, serão ouvidas na manhã desta terça-feira (21), pela delegada Regina Marcia Rodrigues. Conforme Regina, o depoimento será na Santa Casa, onde a menina se recupera da cirurgia.

“O depoimento estava previsto para ontem, mas a criança ainda estava sedada. Hoje ela está melhor, e se recuperando bem da cirurgia”, explica. Segundo a Polícia Civil, mãe e filha estão recebendo apoio de uma assistente social do hospital.

Caso
De acordo com o boletim de ocorrência, o crime foi descoberto por médicos que atenderam a menina no posto de saúde do bairro Coophavilla, no início da manhã de domingo (19). Eles acionaram a Polícia Militar e informaram que uma criança tinha sido atendida na unidade com lesões nos órgãos sexuais provocadas por estupro.

Um dos médicos plantonistas informou à polícia que ela chegou na unidade com intenso sangramento na vagina. A menina teria dito aos médicos, que o "padrasto" dela teria cometido o abuso na casa de um amigo dele. A mãe acompanhou a criança ao posto de saúde, e disse aos policiais que está separada do suspeito, mas que mesmo assim, a filha costumava ficar com ele. Segundo a mãe, a criança e o homem tinham grande afinidade e se davam bem.

A polícia foi até a casa do suspeito e fez buscas pela região, mas não o encontrou. O caso foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do bairro Piratininga, como estupro de vulnerável. As investigações estão sob responsabilidade da Delegacia Especializada de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Depca).