Policial
Na Polícia, Paraná admite que praticou a maior besteira da sua vida
Marcos Tomé/Flávio Paes
25 de Outubro de 2011 - 07:53

Ao depor na tarde desta segunda-feira (24), acompanhado do advogado David Moura de Olindo, José dos Santos, o Paraná, admitiu no depoimento à delegada Gabriela, que ter matado na madrugada de domingo Joilson Farinha Ribeiro foi a maior besteira que cometeu na vida. Por conta disso, provavelmente terá de deixar a cidade junto com a família, para escapar de retaliações.
Conforme a versão do crime que Paraná apresentou, domingo de madrugada ele estava em casa dormindo com a mulher e dois filhos (uma menina de 17 e caçula de 13 anos), quando recebeu ligação telefônica de seu filho mais velho. Elivelton dos Santos, 19 anos, estava em companhia do irmão 14 anos no baile que se realizava na Aldeia Tereré. Elivelton teria dito ao pai que ele e o irmão foram ameaçados morte por um rapaz presente na festa.
Diante do relato do filho, Paraná não hesitou. Levantou, pegou sua arma (um revólver calibre 38) e se dirigiu a aldeia Tereré. Chegando lá, Elivelton indicou quem seria o autor das ameaças. Joilson ao vê-lo, teria feito um movimento que suspeitou seria o saque de uma arma. Então, José reagiu fazendo os dois disparos que mataram Farinha.
José dos Santos negou que tenha matado Joilson como vingança porque supostamente o rapaz contribuiu para a morte do seu filho, emprestando a arma que matou Renan Cícero. Ele garante que reagiu impulsivamente e está arrependido. Garante que comprou o revólver depois da morte do filho, como defesa dele, da mulher e dos quatro filhos.




