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Policial

Policiais corruptos podem ter abortado operação do Garras em julho

O resultado foi pífio porque alguém de dentro da própria polícia teria se encarregado de vazar a informação

Marcos Tomé/Flávio Paes

24 de Outubro de 2011 - 13:00

Foto: Paula Lúcia/Região News

Operação

Embora tenham começado em fevereiro as investigações da Operação Hollambra – que apura o envolvimento de policiais militares  que receberiam propina para facilitar a passagem de mercadorias contrabandeadas do Paraguai -   as suspeitas de que havia uma banda podre da Polícia Militar atuando no Pelotão da PM na cidade se reforçaram com o fracasso de uma megaoperação desencadeada no dia 22 de julho  em Sidrolândia para apreender droga, fechar bocas de fumo e apreender material roubado.

O resultado foi  pífio porque alguém de dentro da própria policia teria se encarregado de vazar a informação sobre a vinda da força-tarefa. Nenhum traficante foi preso e não houve apreensão de droga.

Por enquanto, 8 policiais militares foram presos, de 9 mandados de prisão expedidos contra PMs. Outros 11 são contra pessoas acusadas de participar de esquema de contrabando.

A investigação iniciada em fevereiro deste ano mostra que carregamentos passavam por Sidrolândia e tinham amparo dos policiais para passar com o carga sem problemas

Oito policiais militares estão presos, sendo três de Campo Grande e cinco de Sidrolândia, segundo informa o comandante geral da PM, coronel David.  Entre os presos estão  José Rebelo Neto, o Cabo  Valdir e o ex-policial Cleber Queiroz.