Policial
Quadrilha também assaltou chácara na Estação Bolicho
As vítimas ainda não haviam registrado o boletim de ocorrência do roubo. Depois de lerem as noticias e fotografias dos marginais presos, reconheceram o grupo
Marcos Tomé/Flávio Paes
08 de Novembro de 2011 - 07:51
Foto: Bonito Informa
Quatro integrantes da quadrilha presa em Sidrolândia e Bonito, que vinha agindo nas duas cidades e também no município de Nioaque, foram reconhecidos ontem à tarde por um casal como os marginais que assaltaram a casa deles localizada na Estação Bolicho, quilômetro 399 da MS-060.
George Gadiel de Souza Ribeiro, o Japa; Weber Novais dos Santos, Edson Silva dos Santos, o Mosquito e Alex Pereira Gomes, renderam Almir Vieira e Elizeth Pereira de Arruda Vieira, quando chegavam em casa por volta da 19 hora no último dia 05 de outubro. Os marginais levaram aproximadamente R$ 1 mil em dinheiro, várias bijuterias e um relógio de pulso.
As vítimas ainda não haviam registrado o boletim de ocorrência do roubo. Depois de lerem as noticias e fotografias dos marginais presos, reconheceram no grupo os assaltantes que as surpreenderam no início do mês de outubro. Ontem, involuntariamente, a mãe de um dos marginais presos em Sidrolândia, Edson da Silva dos Santos, acabou contribuindo para reforçar as acusações contra ele.
Ela levou à delegacia um par de roupas para que ele pudesse se trocar. Por coincidência as mesmas peças que ele usou no último dia 30 de outubro quando assaltou uma chácara no prolongamento da Rua Alagoa, mantendo como reféns a dona de casa Solange Barbosa e o filho dela de 15 anos, que passaram três horas de terror psicológico com a ameaça dos marginais de que fariam roleta russa atirando contra suas cabeças.
Na opinião da delegada Gabriela Stainle, que comandou as investigações em Sidrolândia e que levaram a prisão da quadrilha, o grupo apontado como responsável pelo roubo ao Posto Pé de Cedro, estava se especializando nestas investidas a chácaras, locais normalmente isolados, onde o risco de serem surpreendidos era menor. No caso do Posto Pé de Cedro eles podem ter levado mais de R$ 40 mil.




