Política
Câmara teve receita extra de R$ 916 mil e gastos aumentaram 18,23%
Flávio Paes/Região News
03 de Janeiro de 2021 - 20:08

Depois do ex-presidente, anunciar no final de novembro, que o Legislativo tinha em caixa R$ 1.453.512,08 e devolveria ao Executivo aproximadamente R$ 1 milhão, na virada do ano a Câmara transferiu para a Prefeitura R$ 660.205,89, o equivalente a pouco mais um de duodécimo, que é torno de R$ 640 mil.
De 2019 para 2020, os repasses para a Câmara aumentaram 13,36%, um incremento de R$ 916.800,60, o equivalente a um duodécimo e meio a mais. O recurso recebido pelo Legislativo subiu de R$ 6.860.082,30 para R$ 7.776 882,90. Em compensação, as despesas cresceram 18,23%, de R$ 6.743.681,64 para R$ 6.866.677,38, um valor adicional de R$ 122.995,38.
Nestes gastos, estão computados por exemplo, os R$ 8.970,00 aplicados no mão de obra e material da pintura de algumas paredes: R$ 66.870,00 usados na troca de telhas e adequações das calhas. O serviço foi supervisionado por uma arquiteta que recebeu R$ 8 mil para cumprir a tarefa. Com estas intervenções a expectativa é de que enfim, o prédio do Legislativo, concluído há pouco mais 4 anos, não volte a registrar alagamentos e goteiras. Também estão contabilizados, como investimento da manutenção ,os mais de R$ 19 mil pagos pela mão de obra e o material utilizado nas adequações das instalações elétricas da Câmara. A compra de três capachos personalizados ( um de 1,50 por 0,90 centímetros e outros dois, de 2 x 1,20) sai por R$ 2.515,00. A higienização dos ar-condicionados custou R$ 12.885,93. Em dezembro houve aquisição de um aparelho de 18 mil BTU por R$ 2.399,00. Dos R$ 289.489.34 gastos com propaganda e publicidade, 41%, foram efetivados só no mês de dezembro, com o dispêndio de R$ 118.889.68.
Se em 2020 , quando a pandemia restringiu atividades presenciais, deslocamentos de vereadores para fora da cidade, o que reduziu o custo com diárias , os gastos tivessem se estabilizado nos mesmos níveis de 2019, ao invés de ter devolvido R$ 910.205,89 ao longo do ano, Carlos Henrique teria economizado R$ 1.453.511,08. Ano passado, por causa da Covid-19, houve drástica redução das despesas com diárias (de R$ 163.185,77 para R$ 25.696,52) e com passagens (de R$ 39.320,00 para R$ 8.653,91). Em compensação aumentou o gasto com pessoal (de R$ 4.351.003,89 para R$ 4.808.681,81); consultorias (R$ 150 mil); obras (R$ 28 mil); aquisição de mobiliário e equipamentos (R$ 101 mil ).
Nos dois anos em que foi presidente, Carlos Henrique teve um incremento de R$ 2,24 milhões (20%) de receita em relação ao biênio anterior, 2017/2018. As despesas aumentaram R$ 1,5 milhão e ele devolveu ao Executivo, R$ 1,026 milhão.
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