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Política

Eleitores faltosos lotam cartórios; TRE recebe contas de Murilo

Em Dourados, cidade abalada pelo maior escândalo político de sua história, 38.146 eleitores deixaram de votar

Dourados Agora

08 de Fevereiro de 2011 - 16:45

Eleitores faltosos na eleição para a escolha do prefeito de Dourados, no último domingo lotaram os cartórios eleitorais, nesta terça-feira, quando foi o primeiro dia de expediente. Já nas primeiras horas de abertura, mais de 50 pessoas passaram pelo local, na tentativa de se regularizar junto a Justiça Eleitoral. O prazo é de 60 dias.

De acordo com o chefe da 18ª zona eleitoral, Conrado Resende, o fluxo maior este ano para justificativas é resultado da ausência de eleitores, que estavam em outros municípios, onde não estava ocorrendo eleições. Por causa disso eles não tinham como se regularizar na cidade onde estavam.

Em Dourados, cidade abalada pelo maior escândalo político de sua história, 38.146 eleitores deixaram de votar. O índice de abstenção foi de 27,39%. Conforme Conrado, duas situações barram a cobrança de multa, que hoje é de R$ 3,50 por pleito. A primeira delas é através da comprovação de que o eleitor não estava em Dourados e a segunda através de declaração de insuficiencia financeira.

O eleitor cujo voto é obrigatório que não regularizar sua situação junto à Justiça Eleitoral fica impedido, entre outras coisas, de obter passaporte ou carteira de identidade; receber vencimentos, se servidor público; inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, bem como – se aprovado – tomar posse nele; e renovar matrícula em estabeleci-mento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo.

DIPLOMAÇÃO

Ontem o prefeito eleito Murilo Zauith entregou as contas da campanha eleitoral no cartório. De acordo com a chefe da 43º zona eleitoral, Milca Pereira, a partir de agora o cartório tem até o dia 28 de fevereiro para diplomar o eleito. Segundo ela, apesar do objetivo de dar posse o quanto antes a Murilo, tudo será analisado com os critérios normais de qualquer outra eleição.

Depois da aprovação do cartório e publicação, o processo segue para o Ministério Público que tem no mínimo oito dias para dar um parecer sobre o assunto.