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Política

Enelvo vai ao STF, mas PSDB já avalia possíveis candidatos

A lista inclui o vice-prefeito eleito Marcelo Ascoli, o produtor rural Lúcio Basso e o empresário Moacir Hernandes.

Flávio Paes/Região News

12 de Dezembro de 2012 - 16:48

Enquanto o ainda prefeito eleito Enelvo Felini, quase solitariamente alimenta a esperança de reverter no Supremo Tribunal Federal (STF) a decisão que cassou o registro da sua candidatura e o tira da prefeitura a três semanas de sentar na cadeira de prefeito pela terceira vez, com seu secretariado anunciado, o PSDB e os empresários que mais investiram na sua campanha já jogaram a toalha.

Eles começam a analisar algumas alternativas para encabeçar a futura chapa do PSDB na eleição suplementar. A lista inclui o vice-prefeito eleito Marcelo Ascoli, o produtor rural Lúcio Basso e o empresário Moacir Hernandes. A possibilidade da vereadora eleita, Vilma Felini, substituir o marido na chapa, parece descartada diante das fragilidades de uma eventual candidatura.

O principal inconveniente para Vilma vir a ser candidata é que não haveria como fugir da insinuação obvia que o candidato adversário lançaria: no caso da população a eleger, que quem governaria de fato seria Enelvo, agora um político ficha-suja, rótulo que a decisão do TSE fixou definitivamente na imagem do ex-prefeito.

Na entrevista que concedeu hoje pela manhã à Rádio Pindorama, Enelvo garantiu que foi condenado pelo TSE por uma questão formal, porque ao invés de aplicar 60% dos recursos do FUNDEF no pagamento dos professores, investiu 58.47% e os 1.13% restantes aplicou em outros projetos e serviços para a educação.

Foto: Marcos Tomé/Região News

Enelvo vai ao STF, mas PSDB já avalia possíveis candidatos

“Não houve prejuízo aos cofres públicos, muito menos desvio de recursos”, sustentou. Ele se disse entristecido com tudo isto e interpretou como “humilhação“ a comemoração que partidários do seu adversário (o empresário Acelino Cristaldo) promoveram após tomarem conhecimento da decisão do TSE.

A pá de cal que pode significar o “sepultamento” da carreira política de Enelvo pode vir na sexta-feira (14/12), quando a Câmara se reúne em sessão extraordinária para votar as contas do ex-prefeito referentes a 2003. A tendência é que os vereadores decidam pela rejeição das contas, num entendimento semelhante a do TSE.