Política
Fechado com Delcídio, Azambuja diz que não concorda com política ditatorial do PMDB
Azambuja justifica que a proximidade com o senador Delcídio do Amaral acontece pela afinidade de propostas e projetos para o desenvolvimento do Estado.
Midiamax
15 de Novembro de 2013 - 13:30
O deputado Reinaldo Azambuja (PSDB) ainda está fechando os últimos detalhes da aliança que pretende fazer com o senador Delcídio do Amaral (PT) em 2014, quando concorrerá ao Senado e Delcídio ao Governo do Estado. Azambuja não esconde de ninguém a afinidade com o senador e afirma que, se puder escolher, não fará aliança com o antigo aliado, o PMDB.
Eu falo por mim. Acho difícil fazer uma aliança com o PMDB porque temos pontos divergentes no modo de fazer política. Sou contra esta política ditatorial do PMDB, que só olha para o partido deles e não dá espaço para aliados, criticou.
Azambuja justifica que a proximidade com o senador Delcídio do Amaral acontece pela afinidade de propostas e projetos para o desenvolvimento do Estado. Ele ressalta que o principal objetivo é mudar radicalmente o tratamento dado pelo Governo aos municípios. Defendemos um novo modelo de administração, que atenda os municípios, que hoje estão pensando por falta de apoio governamental, criticou.
Esta não é a primeira vez que Azambuja critica o modelo de administração do governador André Puccinelli (PMDB). O deputado já havia criticado o governador André Puccinelli quando o Governo do Estado anunciou o MS Forte 2, com propostas apresentadas sem ouvir prefeitos. Ele chegou a dizer que as propostas devem ter partido do mesmo iluminado que teve a ideia de criar o Aquário do Pantanal, considerado por ele uma inutilidade.
O entendimento entre Azambuja e Delcídio ganha força a cada dia. No PT, nada mais impede a chapa. Zeca do PT, um dos últimos resistentes, abriu mão da oposição à aliança para defender um objetivo maior, que é derrotar o PMDB em Mato Grosso do Sul. O PT já deu autonomia para o diretório estadual definir as alianças. Assim, falta ao PSDB esta mesma autonomia para finalizar a chapa inédita na disputa pelo Governo do Estado, que já teve brigas famosas nas duas vezes que Zeca venceu, quando disputou com Ricardo Bacha e Marisa Serrano.




