Prefeito interino assume compromisso de manter transporte de universitários

Foto: Marcos Tomé/Região News

O vereador pedetista Waldemar Acosta, aproveitou a oportunidade durante visita informal ao colega de Câmara, vereador Ilson Peres (PSDB) que assumiu o comando das finanças da Prefeitura Municipal de Sidrolândia na condição de prefeito interino, para cobrar a manutenção do transporte de universitários.

Peres, enquanto vereador defendeu na tribuna a permanência do transporte gratuito de alunos para Campo Grande e Maracaju. Em sua avaliação, o serviço prestado é altamente positivo na formação acadêmica dos futuros profissionais. Waldemar entregou em mãos, um documento solicitando a continuação do programa que foi implantado pelo ex-prefeito Daltro Fiuza em 2005.

“Na próxima semana, há alunos que retornam as suas atividades acadêmicas e até o presente momento, ainda não sabemos quais serão as medidas administrativas a serem adotadas a cerca do caso”, comenta Acosta. Como alternativa, Waldemar propos a realização de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), a criação de nova associação de universitários ou então, que se convoque eleição para uma nova diretoria da já existente, AUNISDIA.

O prefeito interino Ilson Peres, reafirmou seu compromisso com a formação acadêmica e vai tomar medidas paliativas, para sanar de forma momentânea o imbróglio gerado com a falta de prestação de contas da instituição dos universitários, juntos aos setores competentes. Este descuido ou falta de comando dos que estiveram à frente da AUNISDIA, gerou uma ação civil pública do Ministério Público, que pediu a extinção da associação.

O CASO

A representante do Ministério Público abriu ação civil pública a partir dos indícios levantados pelo inquérito 001/2011. Final do ano passado, 1.303 alunos eram beneficiados com a gratuidade do transporte. A promotora requereu a suspensão do repasse mensal de R$ 190 mil que a Prefeitura fazia para a Associação dos Universitários de Sidrolândia (ANISDIA) pagar pelo serviço de transporte que era feito por 23 veículos, entre ônibus, vans e uma Kombi.

A promotora também pediu que a proibição de pagamento fosse estendida às empresas que exploram o serviço, Vacaria Transporte e Turismo, Locadora São Francisco e Alfa Transporte. Quer também a abertura de licitação para contratação do serviço e na hipótese do juiz não suspender os repasses para AUNISDIA, que seja eleita uma nova diretoria.