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Política

Presidência da Câmara ainda divide base de Enelvo; após diplomação começam a articulações

Três vereadores do G-7 (Vilma Felini, Ilson Peres e Edvaldo dos Santos ) estão na disputa.

Flávio Paes/Região News

06 de Dezembro de 2012 - 09:00

O clima festivo e de aparente harmonia reinante ontem na solenidade de diplomação dos eleitos, serviu como cortina de fumaça para esconder a intensa disputa de bastidores que os sete vereadores da futura base aliada do prefeito eleito Enelvo Felini em torno da disputa pela presidência da Câmara.

Três vereadores do G-7 (Vilma Felini, Ilson Peres e Edvaldo dos Santos) estão na disputa. Enelvo, que nutre discreta simpatia pela sua esposa e vereadora eleita Vilma Felini, manifesta de forma explicita seu interesse que o cargo seja ocupado por um dos quatro representantes da bancada tucana.

O vereador Ilson Peres, reeleito para o terceiro mandato, acredita que o PSDB (por ter a maior bancada) deve ter a presidência. Por ter experiência (inclusive com cargos na Mesa Diretora), Peres espera ser o nome de consenso do partido e partir daí pretende articular uma chapa única com os integrantes das demais bancadas, inclusive os da oposição.

Dos quatro vereadores do PSDB, só Peres e Vilma estão na disputa. Os estreantes, Maurício Anache e Marcos Roberto não têm pretensões de disputar a presidência. “Depois da diplomação vamos começar as conversas. Espero que ainda neste mês, o grupo tenha um nome de consenso”, avalia Peres.

O prefeito eleito tem um relacionamento formal com Peres que na reeleição praticamente fez uma campanha solo, sem muito vinculo com a de Enelvo. O vereador tucano nunca fez uma oposição acirrada ao prefeito Daltro Fiúza, optou por uma trajetória mais propositiva, um contraponto diante do estilo polêmico do seu colega de bancada, Di Cezar, sempre denunciando irregularidades (reais ou imaginárias) na gestão do atual prefeito.

O petista Edvaldo dos Santos é o outro obstáculo para consenso do G-7, o grupo de sete vereadores que se elegeram em aliança com Enelvo. Vadinho articula sua candidatura à presidência, como parte da estratégia de fortalecimento do PT.