Rose deve anunciar nesta 2ª saída do PSDB para ser pré-candidata ao Governo

Embora as convenções que homologarão candidaturas e coligações podem ser realizadas até 2 de agosto, nesta segunda-feira (7) a corrida eleitoral pelo Governo do Estado ganha a quarta pré-candidatura. A deputada federal Rose Modesto vai se juntar ao pelotão em que já estão o secretário estadual de Infraestrutura, Eduardo Riedel (PSDB), o ex-governador André Puccinelli (MDB) e o prefeito da Capital, Marquinhos Trad (PSD).

Nos meios políticos muita gente prefere ver pra crer, se Marquinhos vai renunciar a quase dois anos de mandato para entrar numa disputa para a qual só conta praticamente com seu partido, o PSD e o PSB. Rose já comunicou ao governador Reinaldo Azambuja que deixará o PSDB para ingressar no União Brasil, legenda resultante da fusão do Democratas com o PSL.

Nesta segunda-feira, em live programada para às 9h30, ela vai anunciar sua decisão de deixar o ninho tucano e disputar o Governo. Caso seja candidata, em Sidrolândia um dos coordenadores da campanha de Rose será o vereador Cledinaldo Cotócio (PP), que pretende disputar uma vaga na Assembleia Legislativa.

Por enquanto ele faz mistério sobre seu novo endereço partidário (é filiado ao PP). O Podemos e o Rede, são algumas das opções do vereador que semana passada se reuniu com Rose. "A minha candidatura à Assembleia e a da Rose, ao Governo, são irreversíveis", assegurou durante entrevista ao RN.

Rose Modesto já foi vice-governadora e em 2016 disputou a Prefeitura de Campo Grande. Ela levou a eleição para o segundo turno com o adversário na época, Marquinhos Trad (PSD), mas perdeu com 41,23% (169.660 votos). Na última eleição, ela foi eleita a deputada mais votada do Estado. Foram 120.901 votos, o equivalente a 9,75% de todo o eleitorado sul-mato-grossense.

Sem espaço no PSDB, onde perdeu o protagonismo para o deputado federal Beto Pereira, Rose entra na disputa pelo Governo do Estado, também para ganhar musculatura política para voltar a disputar a Prefeitura da Capital em 2024, isto na eventualidade de não vencer a eleição de outubro.