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Política

Vereador não aceita político da capital “meter a colher de pau” em Dourados

Gino Ferreira relatou que teriam pessoas querendo ocupar o lugar dos vereadores, mas que a Câmara “está muito bem representada

MS JA

23 de Novembro de 2010 - 13:00

O vereador Cido Medeiros afirmou em discurso na sessão da Câmara de ontem, dia 22, que os companheiros precisam unir forças para solucionar os problemas do município e que a casa de leis tome a frente das ações. Os “de fora”, porém, não tem que se meter, de acordo com as declarações. “O que não podemos aceitar é que mais uma vez os políticos da capital venham aqui meter a colher de pau”, disse ele.

O vereador se referia à situação em que passa o município após a Operação Uragano e a prisão da maioria das autoridades políticas da cidade. Com a crise, não se sabe os rumos que serão tomados, como no caso de eleições diretas ou indiretas e até mesmo as conclusões das três Comissões processantes que envolvem a saúde, cassação de Ari Artuzi e Carlinhos Cantor.

Gino Ferreira relatou que teriam pessoas querendo ocupar o lugar dos vereadores, mas que a Câmara “está muito bem representada”. “Vamos dar a resposta que a sociedade quer. Vamos ter eleições diretas sim se tiverem culpa o prefeito e vice”, disse ele.

Juarez ‘Amigo do esporte’, no entanto, afirma que visitou o deputado federal Antônio Carlos Biffi e ainda o senador Delcídio do Amaral no final de semana. O vereador comentou que os representantes se comprometeram em ajudar no orçamento 2011 e estariam preocupados com o rumo da cidade.

Gelo

Idenor Machado, de certa forma, deu o que se chama popularmente de “gelo” nos vereadores. “Não adianta hoje vereador pedir muita coisa”, diz ele em relação aos pedidos de colegas. Pedro Pepa afirma que a situação vai melhorar, mas que as respostas são demoradas e a população não entende, segundo ele. “Estamos cuidando com responsabilidade. Não se consegue planejar algo de grande abrangência em três meses”, diz ele.

O vereador Walter Hora diz que deve se observar os bons princípios, pois “se existe uma classe desmoralizada é a classe política”, de acordo com ele. “As coisas acontecem em Campo Grande, mas temos que valorizar Dourados. Se não tivessem roubado a cidade, tirariam a saúde do atoleiro que está hoje. Mas nós vamos sair dessa”, afirmou. Walter ressaltou que ficou feliz com a mudança de horário e a presença da população. “Vamos fazer a nossa parte”, conclui.