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Política

Wanderlei Barbosa eleito novo presidente do PT; Grupo de Fá fica fora da Executiva

O novo presidente do diretório Municipal é Wanderlei Lopes Barbosa que obteve 187 votos, contra 49 do seu oponente, Geosafá.

Flávio Paes/Região News

10 de Novembro de 2013 - 21:38

Com a participação de 55,60% dos filiados aptos a votar, o PT de Sidrolândia elegeu neste domingo em eleições diretas o novo diretório que será controlado pelos  petistas aliados com PSDB articulados com o grupo do ex-vereador Jean Nazareth. A chapa adversária comandada por Geosafá Pinto Filho, o Fá da Silva, ficou fora da Executiva porque obteve menos de 20% votos, tendo assegurado só 17%.

O novo presidente do diretório Municipal é Wanderlei Lopes Barbosa que obteve 187 votos, contra 49 do seu oponente, Geosafá. Foram computados ainda três votos nulos e quatro brancos. Embora o PT tenha em Sidrolândia mais de 700 filiados, só 437 estavam em dia com a tesouraria e, portanto, aptos a participar do PED (Processo de Eleição Direta) que foi realizado na Câmara Municipal.

Compareceram às urnas 243 filiados que nas duas consultas (a eleição do novo presidente e das chapas) deram vitória ao grupo que conta com a participação dos vereadores Edivaldo dos Santos e Sérgio Bolzan. Na eleição para a composição da Executiva a chapa de Wanderlei obteve 171 votos (73,39%), enquanto a encabeçada por Fá ficou com 36 (14,81%), empatando com votos brancos e nulos:  foram três votos nulos e 33 brancos.

O resultado do PED em Sidrolândia acabou confirmando o prognóstico do vereador Edivaldo dos Santos de que a chapa comandada por Fá não atingiria a votação necessária a garantir espaço no diretório. Vadinho é pré-candidato a deputado estadual, exerce a liderança do prefeito na Câmara e prefere não antecipar a postura do partido na sucessão municipal de 2016.

“Se na época oportuna, as pesquisas mostrarem que é viável o projeto de uma candidatura própria, o PT terá candidato a prefeito”, comenta. Na avaliação de Vadinho, o desafio do novo diretório é construir a pacificação do partido que saiu rachado da última eleição e atrair novas lideranças políticas que fortaleçam o projeto petista.