SIDROLÂNDIA- MS
Sindicato cobra prefeito novo plano de cargos e promete manifestação na sessão da Câmara
No último dia 20, o SIPREMS (que representa os servidores da Educação), protocolou ofício cobrando um posicionamento do prefeito.
Redação/Região News
26 de Maio de 2025 - 13:51

Os sindicatos que representam os servidores municipais de Sidrolândia estão impacientes com o silêncio do prefeito Rodrigo Basso em relação ao novo plano de cargos e salários que deveria já estar aprovado e sancionado com vigência a partir de 1⁰ de maio. No último dia 20, o SIPREMS (que representa os servidores da Educação), protocolou ofício cobrando um posicionamento do prefeito.
"A ausência de definição oficial sobre os referenciais salariais tem dificultado significativamente nossa atuação, gerando uma pressão crescente por parte da base e comprometendo a capacidade dos sindicatos de oferecer um retorno responsável e claro aos servidores. Além disso, temos observado com preocupação que a indefinição desse cenário tem sido explorada por alguns vereadores, que estão utilizando a situação para inflamar os ânimos dos servidores municipais", destaca num trecho do ofício a presidente do SIPREMS, Leontina Solange.
Nesta terça-feira, os servidores prometem se mobilizar para uma manifestação durante a sessão ordinária da Câmara. A recomendação dos sindicalistas é que quando tiver oportunidade, abordem o prefeito, cobrem de Rodrigo Basso um posicionamento. Os representantes sindicais concordaram em abrir mão da revisão salarial anual a partir de 1⁰ maio, data-base da categoria. Em compensação, o prefeito prometeu revisar o plano de cargos, elevando de R$ 1.030,00 para algo em torno de R$ 1.750,00 o piso salarial dos servidores e sobre este novo piso, aplicar o reajuste anual de pelo menos 5,13%.
Até agora o projeto não foi apresentado ao Sindicato, muito menos chegou à Câmara Municipal. A Prefeitura enfrenta limitações orçamentárias para aplicar o novo plano de cargos, que terá impacto financeiro. A folha de pagamento já compromete mais de 51% da receita líquida, se aproxima do limite prudencial. A alternativa para enxugar a folha seria a redução dos contratados com reaproveitamento de parte dos demitidos no programa criado pela Prefeitura para o aproveitamento em serviços de manutenção de desempregados.




